O nanômetro não é uma
partícula ou um componente da eletrônica, e sim uma forma de medida. O nome “nanotecnologia” foi
criado e definido pela Universidade Científica de Tóquio, no ano de 1974, no
ano de 2000 a nanotecnologia começou a ser desenvolvida em laboratórios.
Na Medicina já existem várias aplicações na
nanotecnologia (nanomedicina). Uma delas é o curativo do câncer, compostos de
oxigênio sensíveis à luz estão sendo usados para tratar o câncer de pele, na
chamada terapia fotodinâmica. Ao receberem luz, eles danificam as células
cancerígenas ao redor, que acabam formando uma crosta e sendo substituídas por
tecidos sadios. Outra aplicação já disponível é a obturação natural. Ela não
cai nunca. É um adesivo da 3M que se liga molecularmente ao dente.
Nanorrobôs:
Existem dois tipos sendo pesquisados e
desenvolvidos: os orgânicos,
também denominados bionanorrobôs,
e os inorgânicos. bionanorobôs
serão fabricados a partir de estruturas de DNA e materiais orgânicos inspirados
em bactérias e vírus programados. Sua função será identificar bactérias e
vírus com ação negativa dentro do corpo e destruí-los. Os inorgânicos serão
revestidos com estruturas de diamantes mecanicamente manipuladas e terão
aplicações mais amplas e complexas, como realizar cirurgias não-invasivas e
enviar medicamentos a células e órgãos específicos. Em
teoria, nanorobôs poderiam ser introduzidos no corpo, seja por via oral ou intravenosa,
e então identificariam e destruiriam células cancerosas ou infectadas por
vírus, poderiam regenerar tecidos destruídos e fazer rapidamente uma infinidade
de coisas que os medicamentos convencionais (baseados unicamente em química)
não conseguem ou demoram para conseguir.
Por
exemplo, pode injetar um antibiótico em
um paciente por meio de uma seringa para ajudar seu sistema imunológico.
O antibiótico dilui enquanto viaja pela corrente sanguínea do paciente, fazendo
com que somente uma parte chegue ao ponto de infecção. No entanto, um nanorrobô
- ou vários nanorrobôs - poderia viajar diretamente até o ponto de infecção e
depositar uma pequena dose de medicação. O paciente possivelmente sofreria
menos efeitos colaterais com a medicação.
Estes são
alguns exemplos de aplicações dos nanorrobôs:
Limpadores
de pulmão
Centenas
de nanorrobôs entrando em uma cavidade bronquial a caminho dos pulmões. Ao
chegarem lá se acoplam à superfície do tecido pulmonar com o objetivo de
retirar impurezas do pulmão.
Caçador
de micróbios
Um
nanorrobô que imita uma célula branca flutuando na corrente sanguínea a caminho
de um micróbio causador de doenças. O nanorrobô irá capturá-lo e eliminá-lo.
Ataque
aos inimigos
Outra
versão do nanorrobô capturador de micróbios, que utiliza tentáculos retráteis
para cercar e capturar o inimigo.
Plaquetas
mecânicas
Um
nanorrobô que auxilia na coagulação do sangue.
Reparadores
de vasos
Nanorrobôs
menores que vírus e bactérias, cuja função é reparar vasos sanguíneos.
Reparadores
de vasos
Nanorrobôs
menores que vírus e bactérias, cuja função é reparar vasos sanguíneos.
Gastronanorrobôs
Nanorrobôs
usados para a detecção de infecções estomacais.
Fonte: Super Interessante e Ciência Hoje.
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