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domingo, 10 de março de 2013

Politicas de inclusão- O Gsac.


       O ser humano é uma espécie altamente sociável com os seres de sua espécie. Nós sempre necessitamos de interação com outro ser humano para que possamos aprender pensar, agir, ou seja, viver. E no tempo presente em que vivemos já não existem barreiras de interação a distância graças a telefonia móvel, tv e radio. Mas só isto não basta, pois vemos o grande potencial da internet em comunicação e interação, denominada a tecnologia do século XXI. Apesar disto existem muitas pessoas que não são beneficiadas por esta tecnologia devido ao difícil acesso as suas casas. O GSAC veio para solucionar este problema, trata-se de um projeto – piloto que se utiliza de satélites na transmissão de sinal de internet. Fora instituído em Santarém, Pará, para resolver a falta de inclusão digital dos ribeirinhos daquela região.

        No inicio não se tinha nem mesmo rede elétrica. Foi criado então um sistema elétrico fotovoltaica que possibilitou a inserção de 5 laptops onde estes capturavam o sinal via satélite. Vendo a possibilidade disto dar certo, investimentos foram feitos para que pudessem estender este sinal  para pelo menos um raio de 25 Km, já que o custo beneficio para o uso de 100 famílias chegava a 900 mil por mês. Com os investimentos em mão, primeiro testou-se a qualidade da transmissão, através de torres repetidoras que foram colocadas na floresta. O resultado não foi agradável, pois o sinal não conseguia passar pelas árvores que são muito altas. Tentou – se então colocar torres ao longo dos rios, o que deu certo. A partir dai foi aumentando a área de difusão da internet que era transmitida a sinal de rádio.
     
“A Amazônia tem menos de 4% de internautas regulares - a menor inclusão digital do país. Como é também a região de mais baixa densidade demográfica, o custo-benefício afasta as empresas privadas. A inclusão digital na região é, assim, um desafio a ser enfrentado pelos governos e instituições de fim social.” (Portal ORM).
       
       Neste contexto foi criado o Navega Pará que disponibiliza internet transmitida por via óptica (contida nos linhões de energia da Eletronorte) , que é gratuita e abrange cerca de dois mil quilômetros , atingindo 13 municípios e ampliado para 52 cidades via convênios. O programa, implantado em parcerias com prefeituras e ONGs, com apoio de instituições como Celpa e Banco da Amazônia, já beneficia mais de 500 escolas em todo o Estado, com mais de um milhão de alunos inscritos e com acesso à internet.

Font: Portal ORM.

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