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segunda-feira, 18 de março de 2013

Dependência em Jogos Eletrônicos


Os jogos eletrônicos surgiram por volta da década de 80, de lá pra cá conquistou grande destaque, acabando por se tornar o nicho de entretenimento com maior faturamento, superando a tão aclamada indústria de cinema. Historias, dramaturgia, o realismo hoje toma conta dos games, jogos cada vez mais complexos são criados, um prato cheio para os fãs. Cada vez mais os usuários são incentivados a grandes maratonas de jogos.

Contudo, estudos apontam perigos no uso excessivo dos jogos. O uso excessivo de jogos eletrônicos e internet vem demonstrando similaridades com características de outro grupo, o de dependência química. Isso se deve, principalmente, ao fato de as áreas do cérebro que respondem aos estímulos de jogos eletrônicos serem similares às áreas de pacientes dependentes de substâncias(Igor Lins Lemos). Isso ocorre devido a alta atividade cerebral, particularmente no córtex pré-frontal, semelhante à fase de fissura dos dependentes químicos. Usuários dependentes de jogos eletrônicos sofrem alteração no neurotransmissor dopamina e diminuição em hemoglobinas oxigenadas. Com a diminuição dopaminérgica, as reações diante de experiências de sensibilização e reações emocionais e de recompensa são alteradas(Igor Lins Lemos).
Outros problemas relatados, é o possível desenvolvimento de comportamentos violentos e queda no rendimento escolar. Além  disso, jogadores compulsivos relatam que a vida seria frustrante ou com poucas emoções sem o mundo virtual.

A ligação cada vez mais intima contribui para uma maior relação emocional, entre jogador e jogo, essa ligação foi denominada de “Flow”, ou apenas fluxo. Durante esse estado de fluxo o jogador não consegue mais prestar atenção em nenhuma outra necessidade, incluindo dor, sono, fome e/ou sede. O usuário distorce a percepção de tempo e interromper essa atividade normalmente resulta em conflitos entre o jogador e as figuras sociais. 

Referência
http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol39/n1/28.htm

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