Em 29 de Outubro de 1984, foi
sancionada a Lei nº 7.232, que estabelecia a reserva de mercado de informática,
com duração de oito anos, visando estimular o desenvolvimento da indústria de
informática no Brasil e criado a SEI (Secretaria Especial de Informática), ligada
ao Conselho de Segurança Nacional, para supervisão e fiscalização do setor.
Chamada de Política Nacional de Informática (PNI), ela foi implantada durante o
Regime Militar com o espírito de protecionismo em proteger as empresas nacionais das concorrências
das multinacionais.
A informática nacional chegou a
atingir taxas de crescimento de 30% ao ano no inicio dos anos 80. O país
alcançou em 1986 a Sexta posição no mercado mundial da informática, sendo o
quinto maior fabricante, além do Japão e do E.U.A. E durante os anos 90 teve
uma serie de modificações na PNI, com o intuito de adequá-la às políticas econômicas ditas
“liberalizadas” de maior abertura ao mercado externo, postas em prática pelo
governo Collor (1991).
Essas tais medidas só foram
adotadas devido as reclamações de diversos setores industriais que protestavam
contra a tecnologia obsoleta brasileira e contra os altos preços provocados pela
reserva, a facilitação do surgimento de empresários "rent
seeking" (empresários com o objetivo de obter privilégios do governo), e procuravam também atender aos interesses dos países desenvolvidos que
chegaram estabelecer sanções comerciais temporárias contra o país, em virtude
da falta de abertura do mercado nacional para concorrência comercial do
exterior. Aqueles países exigiam também o fim do que consideravam violações de
seus direitos tecnológicos, como a prática indiscriminada de cópia ilegal de
equipamentos e de software.
Com o fim da PNI, em Outubro de 1992, as empresas estrangeiras tiveram maior participação no mercado brasileiro, e
criando novos incentivos fiscais para a indústria de informática com
contrapartida de investimentos em P&D de no mínimo 5% da receita líquida.
Com a abertura do mercado, o Brasil teve grandes indices de crescimento, não apenas economicamente mas também tecnologicamente. O mercado de PCs em 2011 teve um rendimento de 15,4 milhões de computadores vendidos, colocando o país em terceiro maior mercado de computadores, atrás de Estados Unidos e China, segundo os dados do estudo Brazil Qyarterly PC Tracker, realizado pela IDC Brasil.
Com a abertura do mercado, o Brasil teve grandes indices de crescimento, não apenas economicamente mas também tecnologicamente. O mercado de PCs em 2011 teve um rendimento de 15,4 milhões de computadores vendidos, colocando o país em terceiro maior mercado de computadores, atrás de Estados Unidos e China, segundo os dados do estudo Brazil Qyarterly PC Tracker, realizado pela IDC Brasil.
Segundo a pesquisa, 55% eram
notebooks e netbooks e 44% de desktops. A divisão entre máquinas domésticas e
corporativas ficou em 70% e 30%, respectivamente. “As compras de PCs do
segmento doméstico cresceu aproximadamente 20% em relação ao ano de 2010. Já o
corporativo teve crescimento de 10%, desconsiderando Governo e educação, que
teve queda de 24%”, disse Luciano Crippa, gerente de pesquisa da IDC Brasil. E em 2012 foram vendidos cerca de 4 milhões de computadores, apenas no primeiros trimesrte, apresentando um crescimento de 4% maior que o apresentado em 2011, onde foram comercializados 3,6 milhões de equipamentos. O primeiro trimestre de 2012 teve um recuou de 9% em vendas comparadas com o trimesrte anterior.
Referências:
http://retroplayerbrazil.wordpress.com/uma-breve-historia-da-informatica-no-brasil/
http://www.tecsi.fea.usp.br/eventos/Contecsi2004/BrasilEmFoco/port/economia/industri/polinfo/apresent.htm
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