Em memória do Symbian e MeeGo |
Maemo é baseado principalmente em software
livre, e foi desenvolvido para dispositivos Maemo no Nokia, em colaboração com
muitos projetos de código aberto, como o kernel do Linux, Debian e GNOME. E
posteriormente se fundiu com Moblin para criar o MeeGo plataforma de software
móvel.
Contudo o Meego foi uma plataforma com um
potencial incrível que terá sido menosprezado pela Nokia. Aliás foi desta
plataforma que ex-funcionários da Nokia (que fundaram a Jolla) criaram o
Sailfish OS. E após o projeto ter sido entregue a Intel e posteriormente
entregue para o Linux Foundation, o prejeto foi renomeado para Tizen, que
recentemente ganhou força ao receber apoio da Samsung, recebendo o Bada para se
somar ao projeto. O Bada, um SO recente, que foi criado como concorrente para o
Symbian, voltado para dispositivos mais simples. Acabou se tornando o 4º em
vendas. Porém recentemente foi cancelado, devido a sua complexidade para o uso
em dispositivos mais potentes. Desde sua criação foi um SO livre, e acabou como
tal. O Tizen é mais flexível que o Bada por estar pensado para dispositivos
diversos que vão de telefones a televisões inteligentes. Ao misturar tecnologia
de código aberto com a linguagem HTML5, o Tizen permite a criação de
aplicativos que rodam sem problemas em diferentes tipos de hardware.
Do outro lado do Meego, nasceu o SailFish
um SO bastante promissor, baseado exclusivamente no Meego, e criado por ex-funcionários
da Nokia, a empresa Jolla, que após a perda de mercado drástica da Nokia,
beirando a ruína, viu sua única salvação juntando forças com a Microsoft.
Cortes de gastos, de funcionários e de OSs. Symbian e Meego foram para degola.
Com um design inovador e apostando nas funcionalidades multi-tarefas. A Jolla refere que muitos aplicativos Android
poderão ser executados sem qualquer alteração via o software Myriad Dalvik
Alien, enquanto outros necessitarão de alguns ajustes dos seus autores.
O Firefox OS é um sistema operacional para
smartphones e tablets desenvolvido pela Mozilla. A plataforma possui código
aberto e tem como diferencial rodar aplicativos criados na linguagem HTML5
pura. O sistema é muito mais leve do que os concorrentes, o que significa que
ele não precisa de um hardware tão poderoso para oferecer a mesma experiência
de uso.
Já o Symbian, um SO que assim como android
era licenciado em conjunto com diversas empresas, tendo a Nokia como a
principal responsável pelo seu desenvolvimento. Um SO percussor dos smartphones.
Tornou-se bastante popular, porém começou a cair ladeira a baixo, até ser
enterrado em um abismo. A fatia de
mercado do Symbian já estava caindo há muito tempo. Em 2007, 63,5% dos
smartphones vendidos eram Symbian, segundo a Gartner. Essa porcentagem foi
diminuindo drasticamente com a popularização do Android: em 2011, o Symbian era
responsável por 18,7% das vendas, enquanto que o Android estava com 46,5%; no
terceiro trimestre de 2012, o Symbiam tinha só 2,6%, e o Android liderava com
72,4%.
A partir do momento em que os membros
pararam de financiar, a Nokia não tinha alternativa. Tentou abrir o código,
porém existia partes patenteadas. Sendo possível disponibilizar apenas partes
do código. Com a crise a Nokia entrou em acordo com a Accenture para empregar
cerca de 2.800 ex-funcionários da Nokia e prestar suporte ao Symbian até 2016,
mesmo que pequeno. E então começa a era Windows Phone.
Sistemas livres parecem uma tendência
forte para a evolução da computação de modo geral. Cada vez mais os usuários desejam
uma liberdade incondicional sobre seus dispositivos. Além de que, a partir do
momento em que desenvolvedores possuem uma facilidade para desenvolver e
participar ativamente de um SO, essa comunidade não só abastece as lojas de
aplicativos, como tão se tornam peças importantes não evolução do sistema. Seja
colaborando para novas funcionalidades, correção de erros ou divulgando em fóruns.
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