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segunda-feira, 11 de março de 2013

O vício em redes sociais

Nos dias atuais as redes sociais se tornaram uma febre mundial. As redes sociais fortaleceram a Primavera Árabe, encontrar e se comunicar com pessoas atravez delas é simples, eventos e manifestações podem ser melhor divulgados nelas, entre outras coisas. Mas será que seu uso é apenas um mar de rosas?
Um estudo realizado pela Universidade de Chicago, acompanhou a rotina de 205 pessoas que utilizam redes sociais e concluiu que para algumas pessoas resistir às tentações do Facebook e do Twitter é mais difícil do que dizer não ao álcool e ao cigarro. O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (IPq-HCUSP) também chegou a mesma conclusão que a Universidade de Chicago. Atualmente, 25% dos pacientes que buscam ajuda no IPq o fazem atrás de tratamento para o vício em redes sociais. “E esse percentual deve aumentar”, afirma Dora Góes, psicóloga do programa. “Até o fim do ano queremos ter um módulo específico para tratar essa vertente da dependência de internet.”. O viciado em redes sociais  assim como o viciado em drogas com o tempo começa a se expor e ler as confissões de amigos com cada vez mais fre­quência para saciar sua curiosidade e narcisismo,  e também apresenta crises de abstinência, como ansiedade, acessos de raiva, suores e até depressão quando afastado da rede.
Como esse é um novo vício entender as razões dele é um desafio. Carlos Florêncio, coach e consultor em desenvolvimento pessoal há 20 anos, com mais de 60 mil atendimentos no currículo, tem uma teoria: “Nas redes sociais temos controle absoluto sobre quem somos”. Lá, as vidas são editadas para que só os melhores momentos, as mais belas fotos e os detalhes mais interessantes do dia a dia sejam expostos. Até os defeitos, quando compartilhados, são cuidadosamente escolhidos. “É uma realidade paralela em que todos apresentam o que julgam ser suas versões ideais”, afirma Florêncio. E mais: privilegiar as relações mediadas pela internet compromete as nossas habilidades sociais no mundo real. “Desaprendemos a olhar no olho, interpretar os sinais corporais e dar a atenção devida a quem está ali, diante da gente”, diz Dora, do IPq-HCUSP.
E como hoje em dia é possível acessar as redes por vários dispositivos como computadores, notebooks, dispositivos móveis, tablets e agora pela televisão.
Mas nem tudo é ruim nas redes sociais a maioria das coisas que elas oferecem é bom. O problema é saber dosar o uso para que as vantagens não sejam ofuscadas pelo vício que surge com os excessos.

Referências:
http://www.istoe.com.br/reportagens/204040_VICIADOS+EM+REDES+SOCIAIS
http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/internautas_procuram_mais_ajuda_para_vicio_do_facebook_do_que_de_sex

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