Nos dias atuais as redes sociais se tornaram uma febre mundial. As redes sociais fortaleceram a Primavera Árabe, encontrar e se comunicar com pessoas atravez delas é simples, eventos e manifestações podem ser melhor divulgados nelas, entre outras coisas. Mas será que seu uso é apenas um mar de rosas?
Um estudo realizado pela Universidade de
Chicago, acompanhou a rotina de 205 pessoas que utilizam redes sociais e concluiu que para algumas pessoas resistir às tentações do Facebook e
do Twitter é mais difícil do que dizer não ao álcool e ao cigarro. O Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de
São Paulo (IPq-HCUSP) também chegou a mesma conclusão que a Universidade de Chicago. Atualmente, 25% dos pacientes que buscam ajuda no IPq o
fazem atrás de tratamento para o vício em redes sociais. “E esse
percentual deve aumentar”, afirma Dora Góes, psicóloga do programa.
“Até o fim do ano queremos ter um módulo específico para tratar essa
vertente da dependência de internet.”. O viciado em redes sociais assim como o viciado em drogas com o tempo começa a se expor e ler as confissões de amigos com
cada vez mais frequência para saciar sua curiosidade e narcisismo, e também apresenta crises de abstinência, como ansiedade, acessos de raiva,
suores e até depressão quando afastado da rede.
Como esse é um novo vício entender as razões dele é um desafio. Carlos Florêncio, coach e consultor em desenvolvimento
pessoal há 20 anos, com mais de 60 mil atendimentos no currículo, tem
uma teoria: “Nas redes sociais temos controle absoluto sobre quem
somos”. Lá, as vidas são editadas para que só os melhores
momentos, as mais belas fotos e os detalhes mais interessantes do dia a
dia sejam expostos. Até os defeitos, quando compartilhados, são
cuidadosamente escolhidos. “É uma realidade paralela em que todos
apresentam o que julgam ser suas versões ideais”, afirma Florêncio. E mais:
privilegiar as relações mediadas pela internet compromete as nossas
habilidades sociais no mundo real. “Desaprendemos a olhar no olho,
interpretar os sinais corporais e dar a atenção devida a quem está ali,
diante da gente”, diz Dora, do IPq-HCUSP.
E como hoje em dia é possível acessar as redes por vários dispositivos como computadores, notebooks, dispositivos móveis, tablets e agora pela televisão.
Mas nem tudo é ruim nas redes sociais a maioria das coisas que elas oferecem é bom. O problema é saber dosar o uso
para que as vantagens não sejam ofuscadas pelo vício que surge com os
excessos.
Referências:
http://www.istoe.com.br/reportagens/204040_VICIADOS+EM+REDES+SOCIAIS
http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/internautas_procuram_mais_ajuda_para_vicio_do_facebook_do_que_de_sex
segunda-feira, 11 de março de 2013
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