Os brasileiros não tem o melhor preparo científico dos americanos, nem somos sistemáticos como os japoneses, mas nós estamos no comando de projetos tecnológicos de dar inveja a qualquer um, e com nosso jeitinho estamos ganhando espaço no Vale do Silício.
Quando jogava tênis com os amigos em Belo Horizonte, Hugo Barra nem
sonhava em chefiar um dos maiores softwares do mundo (android) - usado por mais de
300 milhões de pessoas todos os dias. Paulo da Silva sempre adorou
música (Grooveshark). Mas não sabia que iria montar uma jukebox virtual com 15 milhões
de MP3. Alex Kipman gostava de ir às praias de Natal, tanto que usou
esse nome para batizar um gadget (Kinect)- mas não sabia que ele viria a
transformar completamente a interação entre as pessoas e as máquinas. E,
quando Mike Krieger saiu de São Paulo para ir estudar nos EUA, nem
passava pela sua cabeça que, com apenas 26 anos, venderia um aplicativo
por US$ 1 bilhão (Instagran).
- Bel Pesce, aplicativo Lemon
Formada na área de computação, matemática, economia e administração,
pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), além de já ter
trabalhado para empresas como Microsoft, Google e o próprio MIT é criadora de um aplicativo chamado Lemon, , usado para
ser uma espécie de carteira virtual. Esse app é capaz de controlar seus
gastos em diversos cartões e, também, organizar de maneira virtual os
recibos e notas fiscais entregues coletados durante as compras. O Lemon
é um dos apps dessa categoria mais baixados para smartphones: foram
mais de 1 milhões de usuários em apenas 3 meses após o lançamento. Além de participar do programa TED Fellows 2012, que reúne jovens empreendedores e inovadores de diversas partes do mundo, Isabel também lançou o e-book gratuito “A menina do Vale”, que contêm valiosas dicas de empreendedorismo e já foi baixado por mais de meio milhão de pessoas.
- Mike Krieger, Instagran
Foi estudar na Universidade Stanford, nos EUA onde conheceu Kevin Systrom e, juntos, tiveram uma ideia que iria
revolucionar a maneira de interagir com a arte da fotografia: um
aplicativo para iPhone que simulasse efeitos de câmeras antigas. A invenção despretensiosa
acabou sendo vendida, no primeiro semestre de 2012, por U$$ 1 bilhão ao Facebook, dos quais Krieger embolsou 100 milhões.
- Paulo da Silva, Grooveshark
Pois o desenvolvedor paulistano Paulo da Silva, de 24 anos, não só
resolveu encarar o desafio da proposta de emprego onde nem escritória existia, como ajudou a desenvolver um dos serviços
online mais famosos dos últimos tempos: o Grooveshark,
site que conta com cerca de 15 milhões de músicas para serem ouvidas
livremente, via streaming, por mais de 30 milhões de usuários
cadastrados.
Hoje, Paulo é programador sênior do Grooveshark e vive na Flórida. O
modelo streaming é uma evolução do rádio. Agora o usuário pode decidir
exatamente onde e quando quer escutar música.”
- Alex Kipman, Kinect
O Curitibano
Alex Kipman seguiu para criar o Projeto Natal, que mais tarde deu origem
ao Kinect, acessório usado pelo Xbox para reconhecer os movimentos
físicos do jogador como forma de interação com os games. Kipman começou a se aventurar no mundo da computação por volta dos 10
anos de idade, iniciando faculdade anos depois, no Rochester Institute
of Technology, em Nova York. Além de ter fundado uma empresa de
tecnologia aos 19 anos, Alex também trabalhou escrevendo software para
supertelescópios da NASA. Hoje, na Microsoft, é responsável por
identificar e desenvolver novas tecnologias para a empresa.
- Hugo Barra, gerente mundial do Android
Enquanto estava cursando Engenharia Elétrica na Universidade Federal
de Minas Gerais, Hugo Barras conheceu detalhes sobre o processo de
seleção do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Um ano
depois, entrou para o MIT, onde cursou Ciências da Computação e chegou a
trabalhar no laboratório de inteligência artificial do próprio
instituto. Não demorou muito para que fosse descoberto pelo Google e
convidado a integrar uma das equipes da gigante da internet.
Barra começou adaptando serviços da empresa para a plataforma móvel,
como o Gmail e, com o passar do tempo, conquistou novos cargos, chegando
ao atual: gerente mundial do Android. E o SO do Google está em boas
mãos. Em entrevista para a revista Superinteressante o mineiro de 35 anos declarou querer “ter certeza de que o sistema operacional é o melhor e mais rico possível”.
- Ron Czerny, pioneiro na entrega de conteúdo móvel
Talvez você não saiba, mas a primeira empresa dos Estados Unidos a
entregar para celular, diretamente ao consumidor, foi criada por um
paranaense. De acordo com a revista Isto é Dinheiro,
Ron Czerny, de 43 anos, conseguiu identificar o novo mercado
norte-americano em ascensão e fundou, em 2003, a PlayPhone, companhia
focada em entretenimento para celulares, sem a participação das
operadoras. Por ser um nicho de mercado muito novo para época, a PlayPhone
enfrentou algumas dificuldades até conseguir estabilidade, em 2005. Uma
das grandes sacadas de Czerny foi firmar parcerias com empresas de
grande porte, como Cartoon Network, SEGA e Sony Music. Em 2009, a
companhia de Czerny teve faturamento de US$ 100 milhões.
fontes:http://www.tecmundo.com.br/mercado/25897-6-brasileiros-que-estao-mudando-o-vale-do-silicio.htm
http://super.abril.com.br/tecnologia/conheca-4-brasileiros-fizeram-carreira-vale-silicio-688448.shtml
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