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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Brasileiros de sucesso no Vale do Silício

Os brasileiros não tem o melhor preparo científico dos americanos, nem somos sistemáticos como os japoneses, mas nós estamos no comando de projetos tecnológicos de dar inveja a qualquer um, e com nosso jeitinho estamos ganhando espaço no Vale do Silício.
 
Quando jogava tênis com os amigos em Belo Horizonte, Hugo Barra nem sonhava em chefiar um dos maiores softwares do mundo (android) - usado por mais de 300 milhões de pessoas todos os dias. Paulo da Silva sempre adorou música (Grooveshark). Mas não sabia que iria montar uma jukebox virtual com 15 milhões de MP3. Alex Kipman gostava de ir às praias de Natal, tanto que usou esse nome para batizar um gadget (Kinect)- mas não sabia que ele viria a transformar completamente a interação entre as pessoas e as máquinas. E, quando Mike Krieger saiu de São Paulo para ir estudar nos EUA, nem passava pela sua cabeça que, com apenas 26 anos, venderia um aplicativo por US$ 1 bilhão (Instagran).
  • Bel Pesce, aplicativo Lemon
Formada na área de computação, matemática, economia e administração, pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), além de já ter trabalhado para empresas como Microsoft, Google e o próprio MIT é criadora de um aplicativo chamado Lemon, , usado para ser uma espécie de carteira virtual. Esse app é capaz de controlar seus gastos em diversos cartões e, também, organizar de maneira virtual os recibos e notas fiscais entregues coletados durante as compras. O Lemon é um dos apps dessa categoria mais baixados para smartphones: foram mais de 1 milhões de usuários em apenas 3 meses após o lançamento. Além de participar do programa TED Fellows 2012, que reúne jovens empreendedores e inovadores de diversas partes do mundo, Isabel também lançou o e-book gratuito “A menina do Vale”, que contêm valiosas dicas de empreendedorismo e já foi baixado por mais de meio milhão de pessoas.
  • Mike Krieger, Instagran
Foi estudar na Universidade Stanford, nos EUA onde conheceu Kevin Systrom e, juntos, tiveram uma ideia que iria revolucionar a maneira de interagir com a arte da fotografia: um aplicativo para iPhone que simulasse efeitos de câmeras antigas. A invenção despretensiosa acabou sendo vendida, no primeiro semestre de 2012, por U$$ 1 bilhão ao Facebook, dos quais Krieger embolsou 100 milhões.
  • Paulo da Silva, Grooveshark
Pois o desenvolvedor paulistano Paulo da Silva, de 24 anos, não só resolveu encarar o desafio da proposta de emprego onde nem escritória existia, como ajudou a desenvolver um dos serviços online mais famosos dos últimos tempos: o Grooveshark, site que conta com cerca de 15 milhões de músicas para serem ouvidas livremente, via streaming, por mais de 30 milhões de usuários cadastrados.
Hoje, Paulo é programador sênior do Grooveshark e vive na Flórida. O modelo streaming é uma evolução do rádio. Agora o usuário pode decidir exatamente onde e quando quer escutar música.”
  •  Alex Kipman, Kinect
O Curitibano Alex Kipman seguiu para criar o Projeto Natal, que mais tarde deu origem ao Kinect, acessório usado pelo Xbox para reconhecer os movimentos físicos do jogador como forma de interação com os games. Kipman começou a se aventurar no mundo da computação por volta dos 10 anos de idade, iniciando faculdade anos depois, no Rochester Institute of Technology, em Nova York. Além de ter fundado uma empresa de tecnologia aos 19 anos, Alex também trabalhou escrevendo software para supertelescópios da NASA. Hoje, na Microsoft, é responsável por identificar e desenvolver novas tecnologias para a empresa.
  • Hugo Barra, gerente mundial do Android
Enquanto estava cursando Engenharia Elétrica na Universidade Federal de Minas Gerais, Hugo Barras conheceu detalhes sobre o processo de seleção do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Um ano depois, entrou para o MIT, onde cursou Ciências da Computação e chegou a trabalhar no laboratório de inteligência artificial do próprio instituto. Não demorou muito para que fosse descoberto pelo Google e convidado a integrar uma das equipes da gigante da internet.
Barra começou adaptando serviços da empresa para a plataforma móvel, como o Gmail e, com o passar do tempo, conquistou novos cargos, chegando ao atual: gerente mundial do Android. E o SO do Google está em boas mãos. Em entrevista para a revista Superinteressante o mineiro de 35 anos declarou querer “ter certeza de que o sistema operacional é o melhor e mais rico possível”.
  • Ron Czerny, pioneiro na entrega de conteúdo móvel
Talvez você não saiba, mas a primeira empresa dos Estados Unidos a entregar para celular, diretamente ao consumidor, foi criada por um paranaense. De acordo com a revista Isto é Dinheiro, Ron Czerny, de 43 anos, conseguiu identificar o novo mercado norte-americano em ascensão e fundou, em 2003, a PlayPhone, companhia focada em entretenimento para celulares, sem a participação das operadoras. Por ser um nicho de mercado muito novo para época, a PlayPhone enfrentou algumas dificuldades até conseguir estabilidade, em 2005. Uma das grandes sacadas de Czerny foi firmar parcerias com empresas de grande porte, como Cartoon Network, SEGA e Sony Music. Em 2009, a companhia de Czerny teve faturamento de US$ 100 milhões. 

fontes:http://www.tecmundo.com.br/mercado/25897-6-brasileiros-que-estao-mudando-o-vale-do-silicio.htm
http://super.abril.com.br/tecnologia/conheca-4-brasileiros-fizeram-carreira-vale-silicio-688448.shtml

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