Pesquisa

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Pesquisas brasileiras feitas no exterior.


       O mundo está a cada dia mais próximo, graças aos meios de comunicação a longa distância que transmite dados em tempo real. Aproveitando – se desta nova forma de difusão de informações muitas unidades acadêmicas, tecnológicas, comerciais, governamentais entre outras passaram a difundir suas pesquisas e perspectivas a ponto de compartilhar suas conquistas. No mundo todo surgem novidades constantemente graças a este tramite de pesquisas, e não somente documentos como também “recursos pensantes” que são as pessoas que desenvolvem  estes estudos. O Brasil é um grande exportador de ”recursos pensantes”, eu vou abordar alguns destes brasileiros que produzem pesquisas no exterior mas que levam nas veias o tão forte sangue brasileiro.

      Os Brasileiros Manoel Meneses e Vitor Pamplona criaram uma nova tecnologia de prescrição de óculos que promete revolucionar a oftalmologia.  Eles estudam no MIT (Instituto de tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos. Desenvolveram um aparelho que pode fazer a detecção de índices de refração (grau de óculos) a partir de um simples aparelho que é formado por um pequeno tubo plástico acoplado á um celular. O procedimento é simples: aproxime-a do olho, use as setas do teclado para sobrepor linhas vermelhas e verdes e em menos de cinco minutos, uma prévia do grau de seus óculos estará pronta. A  portabilidade parece ser o seu maior apelo, mas ainda sim não substitui uma consulta completa que pode descobrir outros problemas.

     Pesquisadores da Unicamp desenvolveram um sistema de comunicação que aumenta a velocidade de transmissão de dados e a quantidade de dados enviados. Projetado basicamente pelos brasileiros Gustavo Fraidenraich e Cláudio Ferreira Dias, o sistema básico é formado por múltiplas antenas (2x1) , duas de recepção e uma para transmissão. A comunicação usa o protocolo RDS (Rádio Definido por Software), que utiliza um programa de computador para substituir partes físicas de um rádio tradicional, o que facilita muito a adaptação do hardware a diferentes necessidades. O futuro destes estudos é desenvolver um protótipo  (4x4). Apesar de já existirem sistemas de múltiplas antenas para a transmissão de dados o que não se pode conceber é este mesmo número para antenas de recepção ao mesmo tempo.

     Um grupo de quatro estudantes brasileiros criou um jogo intitulado de “Estudar nos EUA”. Este aplicativo foi criado para ajudar estudantes americanos no Enem do seu país conhecido como SAT (Teste de Avaliação Escolar) que é semelhante ao Enem . O jogo é a segunda fase do projeto dos estudantes, que também disputam vagas em instituições do exterior. Em abril, eles lançaram um site com dicas sobre como se inscrever nos processos seletivos e pleitear bolsas de estudos. Um dos programadores dos aplicativos, Anderson, de 18 anos, atualmente mora em São Francisco, nos Estados Unidos, onde estuda inglês. Ele pretende fazer o curso de graduação na Universidade Stanford, na Califórnia, e afirma que o projeto pretende oferecer aos estudantes brasileiros um maior acesso as informações e ferramentas que os auxiliem a conseguir uma vaga nas universidades americanas.

      O Brasil tem grandes potenciais em pesquisas e novos talentos, o que falta é uma maior valorização do que é seu e investimento nestas pesquisas. Como isto ainda não acontece os grandes países do primeiro mundo aproveita e aumenta seu PIB vendendo tecnologias que seriam nossas. Enfim o que importa é que pelo menos brasileiro cientista não fica pobre no planeta… agora no Brasil.

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