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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Parques Tecnológicos Brasileiros



O tema “Parques Tecnológicos” começou a ser tratado no Brasil a partir da criação de um 
Programa do CNPq, em 1984, para apoiar este tipo de iniciativa.
A falta de uma cultura voltada para a inovação e o baixo número de empreendimentos inovadores existentes na época fizeram que os primeiros projetos de parques tecnológicos acabassem dando origem às primeiras incubadoras de empresas no Brasil. Este movimento cresceu rapidamente e hoje conta com mais de 400 incubadoras em todo o país, envolvendo mais de 6000 empresas inovadoras geradas a partir de incubadoras, universidades e centros de pesquisa.
A partir de 2000, a idéia de Parques Tecnológicos voltou a se fortalecer como alternativa para promoção do desenvolvimento tecnológico, econômico e social, chegando atualmente a um número de cerca de 60 projetos, entre iniciativas em fase de operação, implantação ou planejamento.
Alguns deles, como o Porto Digital, no Recife (PE), o Parque Tecnológico do Rio, no Rio de Janeiro (RJ), o Tecnopuc, em Porto Alegre (RS), o Sapiens Parque, em Florianópolis (SC), e o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP) já disputam o título de “Vale do Silício brasileiro”.
Apesar de constituir uma experiência relativamente recente, o movimento de Parques Tecnológicos no Brasil já permite identificar algumas características típicas que configuram a base do que pode se consolidar como um “Modelo Brasileiro” de PqTs: 
Os PqTs brasileiros possuem um forte relacionamento com mecanismos e iniciativas de promoção do empreendedorismo inovador, especialmente incubadoras de empresas.
Em geral os Parques estão relacionados com um programa formal de planejamento regional, constituindo uma parte importante da estratégia de desenvolvimento econômico e tecnológico.
 Os projetos de PqTs normalmente têm sido liderados por entidades gestoras de programas bem sucedidos na área de incubação de empresas, transferência de tecnologia universidade-empresa e pesquisa e desenvolvimento para o setor empresarial.
 Os espaços físicos escolhidos para implantar os PqTs geralmente são originários de órgãos públicos ou de universidades.

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