Estes
locais são criados com o intuito de promover avanços em pesquisas, tecnológicas
e inovações, recebendo apoio de universidades, investimentos e incentivos
fiscais por parte do governo nos três processos de planejamento, implantação e
operacionalização dos parques tecnológicos. O Governo Federal, através do Programa Nacional de Apoio
às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos, possibilita a criação de parques no
Brasil. Os parques tecnológicos não possuem um maior desempenho em sua maioria
e certas dificuldades, devido à falta de interesse da iniciativa privada, vista
uma grande escassez de recursos e investimentos desta para com os parques. Ou
seja, é concentrado nas mãos do governo o esforço nos investimentos e
incentivos.
O Brasil
possui alguns parques tecnológicos dentre eles, Parque Tecnológico do Rio de Janeiro,
Parque Tecnológico de São José dos Campos, Parque Tecnológico de Campinas, Parque Tecnológico da Bahia, SergipeTec
e o considerado o maior parque tecnológico do Brasil no ano de 2011,
o Porto Digital em Recife. O Porto
Digital já foi eleito, em 2007, pela
Anprotec como o melhor parque tecnológico do país. O Porto Digital é composto
por cerca de 200 organizações implantadas em 100 hectares no bairro do Recife
Antigo. Emprega cerca de 6,5 mil funcionários e representa 3,5% do Produto
Interno Bruto do Recife (PIB). O Porto Digital em Recife é uma referência no
Brasil, em alguns artigos é escrito que o “Recife vira a índia brasileira”, onde
deve ser visto como exemplo para outros estados como Sergipe, que possui um
Parque Tecnológico pouco conhecido nos outros estados, e também dentro do seu
próprio, por problemas talvez de divulgação de seus projetos ou a falta de
investimentos e interesses principalmente privados, pois se houvesse um maior
interesse por parte das empresas privadas e um pouco mais de incentivo oriundo do
governo e um maior contato com alunos e professores de Universidades, talvez o SergipeTec
se equipare com os melhores parques
tecnológicos do Brasil. Se tratando de estudantes, em Sergipe há vários alunos
universitários que se interessam em pesquisas científicas e também na criação
de empresas em incubadores, mas não encontram certas facilidades vistas em
Recife por exemplo, uma oportunidade para amadurecerem e colocar em prática o
seu lado empreendedor, técnico e científico. O SergipeTec possui pesquisas
interessantes, mas precisa crescer mais com o apoio do governo e de empresas da
iniciativa privada e entrar em contato um pouco mais com alunos de universidades,
entre outros.
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