O empreendedorismo no Brasil vem
crescendo nos últimos anos, mas ainda está longe do ideal. Por este e outros
motivos o Vale do Silício surge como a oportunidade dos sonhos para jovens
brasileiros que têm quando se pensa em iniciar uma empresa. Jovens brasileiros
são exemplos de sucesso como Isabel Pesce, Eduardo Saverin, Mike Krieger entre
outros. Geralmente, os investidores do Vale do Silício optam pelo mercado,
porém existem exceções como o Sequoia Capital.
Uma característica em comum entre
esses empreendedores brasileiros é não ter medo de empreender correr riscos,
comum em todos no Vale. Empreendedores com Isabel Pesce, que como ela mesma
cita em seu site, é uma apaixonada por negócios e tecnologia. Ela deixou uma
carreira promissora em empresas como Google e Microsoft para torna-se uma
empreendedora de sucesso. Entre outros empreendimentos de sucesso, aplicativo
Lemon, criado pela empresa na qual é sócia e que é utilizado para auxilio da
gestão das finanças de seus usuários. Em menos de três meses após seu
lançamento, obteve um milhão de downloads.
Em entrevista a EXAME.com, na qual foi
perguntada sobre o que os brasileiros podem aprender com os americanos, Bel
Pesce respondeu da seguinte maneira: “Aprendi
com os americanos que um empreendedor não pode ter medo de errar. Pelo
contrário, é preciso reconhecer os erros e aprender com eles para melhorar e
seguir adiante. Os investidores sabem disso. Antes de pôr dinheiro num negócio,
eles procuram saber se o empreendedor e as pessoas que o cercam têm condições
de tirar suas ideias do papel”.
Outro brasileiro empreendedor, Marcio
Saito que está a cerca de 20 nos no Vale cita algumas dificuldades encontradas
por brasileiros no Vale do Silício. “Por motivos
legais e logísticos, é raro para um investidor Angel ou VC investir em uma
empresa brasileira trabalhando o mercado local. Mesmo quando ocorre, o aporte
exige que a empresa se estabeleça nos EUA. Então o dinheiro do Vale (1/3 de
todo o capital de risco no mundo) não é diretamente acessível ao empreendedor
Brasileiro.”
Porém, o maior fundo de investimento
do Vale do Silício, o Sequoia Capital se diz motivado pelo amplo mercado do
Brasil. Com empresas como Apple, Google e LinkedIn em seu portfólio, o fundo
pretende investir em empresas já estruturadas com faturamento de até $15
milhões por ano. Devido ao sucesso nos EUA nos seus 40 anos de atuação, sua
chegada é vista como fator importante para impulsionar o setor de venture capital
no Brasil.
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