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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Empreendedores brasileiros e o Vale do Silício

          O empreendedorismo no Brasil vem crescendo nos últimos anos, mas ainda está longe do ideal. Por este e outros motivos o Vale do Silício surge como a oportunidade dos sonhos para jovens brasileiros que têm quando se pensa em iniciar uma empresa. Jovens brasileiros são exemplos de sucesso como Isabel Pesce, Eduardo Saverin, Mike Krieger entre outros. Geralmente, os investidores do Vale do Silício optam pelo mercado, porém existem exceções como o Sequoia Capital.
Uma característica em comum entre esses empreendedores brasileiros é não ter medo de empreender correr riscos, comum em todos no Vale. Empreendedores com Isabel Pesce, que como ela mesma cita em seu site, é uma apaixonada por negócios e tecnologia. Ela deixou uma carreira promissora em empresas como Google e Microsoft para torna-se uma empreendedora de sucesso. Entre outros empreendimentos de sucesso, aplicativo Lemon, criado pela empresa na qual é sócia e que é utilizado para auxilio da gestão das finanças de seus usuários. Em menos de três meses após seu lançamento, obteve um milhão de downloads.
Em entrevista a EXAME.com, na qual foi perguntada sobre o que os brasileiros podem aprender com os americanos, Bel Pesce respondeu da seguinte maneira: “Aprendi com os americanos que um empreendedor não pode ter medo de errar. Pelo contrário, é preciso reconhecer os erros e aprender com eles para melhorar e seguir adiante. Os investidores sabem disso. Antes de pôr dinheiro num negócio, eles procuram saber se o empreendedor e as pessoas que o cercam têm condições de tirar suas ideias do papel”.
Outro brasileiro empreendedor, Marcio Saito que está a cerca de 20 nos no Vale cita algumas dificuldades encontradas por brasileiros no Vale do Silício. “Por motivos legais e logísticos, é raro para um investidor Angel ou VC investir em uma empresa brasileira trabalhando o mercado local. Mesmo quando ocorre, o aporte exige que a empresa se estabeleça nos EUA. Então o dinheiro do Vale (1/3 de todo o capital de risco no mundo) não é diretamente acessível ao empreendedor Brasileiro.
Porém, o maior fundo de investimento do Vale do Silício, o Sequoia Capital se diz motivado pelo amplo mercado do Brasil. Com empresas como Apple, Google e LinkedIn em seu portfólio, o fundo pretende investir em empresas já estruturadas com faturamento de até $15 milhões por ano. Devido ao sucesso nos EUA nos seus 40 anos de atuação, sua chegada é vista como fator importante para impulsionar o setor de venture capital no Brasil.



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