Parques
Tecnológicos no Brasil
Em vários cantos do Brasil surgiu há alguns anos
um aglomerado entre Universidades e empresas de tecnologia da informação. A
procura por novos produtos, inovações e novos conhecimentos propiciou a criação
desses ambientes de inovações diferenciados os chamados PQTS-Parques
Tecnológicos que reúne Universidades e empresas em um único espaço com um único
objetivo, a criação de produtos de tecnologia inovadora e o principal o de
reciprocidade entre as Universidades e Empresas.
A algum tempo em vários países do mundo, nos países desenvolvidos, principalmente nos
Estados Unidos para ser mais exato na década de 50 com a criação Stanford que fez surgir o vale do silício começou a surgir ambientes inovadores as
incubadoras de empresas. No Brasil esses tecno pólos são temas recentes,onde
produzem inovam e exportam conhecimentos e tecnologia.
Um levantamento feito pela ANPROTEC (Associação
Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) mostra que o
Brasil possui hoje cerca de 74 pólos tecnológicos espalhados pelas cinco
regiões brasileiras, com uma maior concentração nas regiões Sul e Sudeste
devido ao maior desenvolvimento industrial nessas duas regiões.
Hoje se destacam os principais pólos
tecnológicos:
·
Parque
Tecnológico - Rio, no Rio de Janeiro;
·
Tecnopuc,
- Porto Alegre;
·
Parque
Tecnológico - São José dos Campos em São Paulo;
·
Sapiens
Parque, - Florianópolis.
·
Pólo
de Tecnologia – Campinas em São Paulo.
·
Porto
Digital – Recife
É de se notar que por traz desses pólos estão
também em regiões próximas Universidades de renome internacional e grandes
empresas que investem em tecnologia que consequentemente faz surgir um ambiente
favorável à inovação tecnológica, posso citar como exemplo o Parque Tecnológico
de São José dos Campos que possui a Embraer que disputa com a Canadense
Bombardier a colocação de terceira maior fabricante de aviões do Mundo, o ITA
Instituto de Tecnologia Aeronáutica e grandes Universidades, dessa forma a
partir do momento que Universidades, empresas e centros de pesquisas e
desenvolvimento e investidores financeiros geram benefícios para seus
participantes e comunidade acadêmica.
Segundo pesquisas recentes a participação
brasileira em inovações é 10 vezes menor que as produções cientificas e detalhe
nossas produções cientificas tem apenas 2% de participação em publicações mundiais.
Nossa participação em patentes é de apenas 0,2% das patentes mundiais.
Para superar essa tímida participação é
necessário investimento do Estado e de Iniciativa privada, vários críticos a
partir de textos lidos apontam certo interesse por parte do Estado que
gradativamente tem alimentado as verbas destinadas à ciência e tecnologia, mas
em contrapartida a certa contradição quanto aos investimentos da iniciativa
privada que pouco investe em pesquisas e inovações, em relação a outras nações
subdesenvolvidas estamos perdendo feio para países como Índia e Cingapura.
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