Pesquisa

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Os parques tecnológicos brasileiros.

  Um parque tecnológico se caracteriza pela presença de instituições de ensino, geralmente universidades públicas, incubadoras de negócios, centros de pesquisa, laboratórios e grandes empresas, referências em sua área de atuação, as chamadas empresas-âncoras.     
     Referência em inovação tecnológica no mundo todo e sede de empresas como Google, Facebook, Intel, IBM e Apple, o Vale do Silício, na Califórnia (EUA), tem inspirado o modelo dos parques tecnológicos brasileiros,
alguns deles, como o Porto Digital, no Recife (PE), o Parque Tecnológico do Rio, no Rio de Janeiro (RJ), o Tecnopuc, em Porto Alegre (RS), o Sapiens Parque, em Florianópolis (SC), e o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP) já disputam o título de “Vale do Silício brasileiro”.

     Com mais de 200 empresas instaladas, 6.500 profissionais e faturamento anual de R$ 1 bilhão, o parque tecnológico Porto Digital, no Recife (PE), é o maior do país e forte candidato a ser o “Vale do Silício brasileiro”.
     O parque tecnológico Tecnopuc, em Porto Alegre (RS), é outro grande centro de inovação. Administrado pela PUC-RS (Pontífica Universidade Católica do Rio Grande do Sul), conta com mais de 80 empresas e 5.500 profissionais. Cerca de 70% das empresas instaladas são de pequeno e médio portes, enquanto 30% são grandes, como a Dell, Microsoft e a HP. A atuação se dá nas áreas de tecnologia da informação, comunicação, eletroeletrônica, energia, meio ambiente, biotecnologia e indústria criativa.
     O Parque Tecnológico do Rio também é considerado um dos maiores do país, comparável apenas ao arranjo formado em torno da Embraer e do Centro de Tecnologia Aeroespacial, em São José dos Campos, no interior paulista. A maioria dos 90 parques tecnológicos que existem no Brasil ainda é pouco mais do que incubadoras e não conta com centros de pesquisa privados.
     Na opinião do professor de redes de computadores da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista) Almir Meira Alves, iniciativas como o Tecnopuc e o Porto Digital são importantes, mas ainda não têm o mesmo tamanho e nível de investimentos como na Califórnia. Segundo Alves, no Vale do Silício, as empresas e o governo aplicam quantidades enormes de dinheiro. Além disso, os universitários são incentivados desde o primeiro ano do curso a criarem seus negócios, cenários que ainda não acontecem no Brasil.

“Falta essa cultura empreendedora para nós. O sonho da maioria dos universitários brasileiros é trabalhar em uma grande empresa e não formar uma”, afirma.

Fontes: 
http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1028/noticias/pensou-e-fez

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/08/03/parques-tecnologicos-disputam-titulo-de-vale-do-silicio-brasileiro.jhtm

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