Pesquisa

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013


O desenvolvimento de novas tecnologias da informação e comunicação possibilitou, e é em parte responsável, por profundas mudanças no processo produtivo. O modelo fordista, caracterizado pela produção em série e homogênea e rígida hierarquia de funções vem sendo substituído, principalmente nas duas últimas décadas, por um modelo de empresa mais flexível, automatizada e que tem como base fundamental a tecnologia da informação.

Esse processo de mudança encontra-se em curso principalmente nos países desenvolvidos, mas já vem trazendo diversas conseqüências ao mercado de trabalho no Brasil. As novas máquinas exigem treinamento e dependem de poucos funcionários. Além da redução de postos de trabalho, as exigências com atualização e treinamento excluem milhares de trabalhadores da possibilidade de preencherem as vagas ainda disponíveis, o que contribui, de certo modo, para o aumento do desemprego .As empresas estão exigindo qualificação de seus funcionários para manipular as novas tecnologias.

Nem mesmo o profissional qualificado está isento de pressões. Para manter-se no emprego, o trabalhador com alto nível de instrução necessita de constante atualização. O medo de enfrentar o desemprego faz com o trabalhador busque qualificação por conta própria, o que exime as empresas, em muitos casos, de investirem em seus funcionários. “As empresas estão exigindo qualificação de seus funcionários para manipular as novas tecnologias, mas tendem a achar que o trabalhador tem a obrigação de se qualificar com seu salário e fora do período de expediente”. Desse modo, muitas empresas estão abrindo mão da responsabilidade social de qualifica-losOs países mais desenvolvidos derramaram as suas tecnologias nos paises menos desenvolvidos e em desenvolvimento, como o nosso Brasil.

Ocorre que não estávamos preparados para isso. Nosso povo, embora trabalhador, com nível de escolaridade baixo, foi pego de surpresa.

O resultado aí está. Desemprego, violência, famílias desestruturadas e passando por dificuldades financeiras.

As tecnologias de informação e o aumento da importância do processo eletrônico trouxeram mudanças nas relações de trabalho. O número de trabalhadores com atividades operacionais diminuiu devido à robotização. Em contrapartida, surgiram vagas destinadas a profissionais responsáveis pela coordenação da produção e pelo gerenciamento.

O modo de produção está se tornando a cada dia mais automatizado.Nás fábricas não se veem mais trabalhadores pegando enormes caixas e empilhando uma a uma que serão destinadas á exportação e sim máquinas automatizadas,que fazem o mesmo trabalho em menos tempo e com menor investimento.Outro exemplo pode ser citado na fabricação de chips integrados,onde máquinas automatizadas colocam milhares de pinos no chip em poucos segundos e isso em grande escala de produção.

Referências Bibliográficas:

- POSTMAN, Neil. Tecnopólio; A rendição da cultura à tecnologia.

São Paulo: Nobel, 1994.

-RECODER, Maria-José et alii. Informação Eletrônica e NovasTecnologias. São Paulo: Summus, 1995.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário