Pesquisa

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os Brasileiros e o Vale


O Vale do Silício é uma referência mundial em inovação e empreendedorismo, existem representantes de quase todas as nações, dentre eles, brasileiros. Em uma pesquisa na internet pode-se achar alguns brasileiros que já fizeram e fazem sucesso no Vale, a seguir segue uma lista de alguns deles:
  • Mike Krieger: Este brasileiro passou a maior parte do seu tempo fora do Brasil, estudou em Stanford e em uma “troca de ideias” com seus colegas criaram um aplicativo para smartphones que dava um aspecto envelhecido as fotos; este aplicativo teve grande adesão pelos usuários de smartphones, o aplicativo cresceu e ficou famoso, chamado Instagram, foi comprado pelo Facebook por 1 milhão de dólares.
  • Hugo Barra: não tão diferente de Mike, Hugo tem experiência fora do Brasil, ele já morou em Roma e em Maiami, seu pai era embaixador no Haiti. Ele foi para o MIT e se especializou em Inteligência Artificial , em síntese de voz; como de costume o Google o recrutou para trabalhar; ele começou adaptando serviços do Google como o Gmail e a Pesquisa para smartphones, pouco a pouco Hugo foi galgando cargos internos chegando a ser hoje o gerente mundial do Android.
  • Paulo da Silva: este brasileiro aprendeu a programar aos 12 anos, fazia programas para seus familiares e conhecidos; não sei se felizmente ou infelizmente, mas seu pai por motivos de emprego mudou-se para os EUA, lá ele se formou em engenharia de software. Um dia dois sócios de uma startup chamaram ele para uma reunião, a surpresa de se reunir em um local onde a mobília dos sócios eram caixas de papelão não o impediu de se envolver com o projeto, que hoje disponibiliza cerca de 15 milhões de músicas para internautas ouvirem gratuitamente e comprarem se assim desejarem, o GroveShark. Hoje Paulo é engenheiro sênior do site.
  • Alex Kipman: assim como Paulo, Alex se formou em engenharia de software, ele se formou no Instituto de Tecnologia Rochester nos EUA. Alex era um programador que utilizava software livre e gostava de programar e fazia suas publicações na internet, um dia, do nada recebeu uma ligação de representantes da Microsoft que o chamaram para uma reunião, para a surpresa dele quem o recebeu foi Bill Gates e o convidou para trabalhar. Ele participou do desenvolvimento do Windows Vista e de outros projetos, mas sua principal colaboração surgiu em um dia de férias na chácara de sua tia enquanto meditava o quanto a tecnologia escravizava as pessoas com telas e botões. Dai ele começou a rabiscar um projeto que se desenvolveu e se tornou o Projeto Natal comercializado hoje como Kinect.
  • Reinaldo Normand: 'viciado' em jogos e programador, Reinaldo começou uma parceria com a Qualcom Microchips e criou um jogo online chamado Zeboo. Ele passou 3 anos programando na China e depois deste tempo se juntou com o ex-diretor da Qualcom e diretor de vendas e marketing da Eletronic Arts, lançando o 2Mundos, uma plataforma de jogos sociais que teve um investimento inicial de 1 milhão para tocar seu projeto. Reinaldo ajuda brasileiros para se darem bem no Vale, passando contatos importantes e indicando alguns caminhos.
  • Bel Pesce: ao descobrir seu gosto por engenharia e matemática Bel decidiu prestar vestibular para o ITA, ela percebeu que a prova do MIT era no nível da do ITA e decidiu tentar e passou. Reinaldo Normand deu algumas dicas e contatos a ela, o que fez com que ela desenvolvesse uma ideia que teve de uma carteira virtual, criando assim o Leamon. No Vale Bel anotava todas as suas experiências em sua agenda, estas anotações juntamente com o seu desejo de compartilhar para outros brasileiros como se dar bem em uma startup ela escreveu o livro A garota do Vale. Uma das coisas mais interessantes nela é ter estudado em colégios de bairro e exercitado seu inglês assistindo o seriado “friend's”, o que é um bom estímulo a outros brasileiros de que é possível chegar ao Vale.
Existem também empresas especializadas em mandar brasileiros ou empresas brasileiras para o Vale do Silício:
  • Brazil Innovators: Bedy Yang queria criar uma ligação entre a Califórnia e o Brasil, ela criou uma empresa que funciona como uma excursão de empreendedores brasileiros para o Vale. Até o momentos, 15 empresas brasileiras nascidas do projeto conseguiram investimentos para rodar no Vale.
  • SiliconHouse: assim como Bedy alguns empresários criaram um espaço para receber empreendedores interessados no Vale. A empresa cobra 1800 dólares por 28 dias de hospedagem e agenda de palestras e encontros. A única exigência para o empreendedor é que tenha um projeto viável rodando. Esta empresa tem parceria com universidades de renome, empreendedores do mundo inteiro, mentores e ambientes formais de negócio.
Outra parcela de brasileiros no Vale são empresas que participam do Desafio Brasil – projeto da FGV que incentiva a inovação tecnológica, a exemplo:
  • Evertick: é uma plataforma voltada ao gerenciamento de eventos e venda de ingressos, surgiu de duas iniciativas, da AgendaRecife.com – portal para publicação de eventos – e a SeuTicket – serviço para entrega de ingressos por celular. Ela ganhou o prêmio a parceria por três meses com o PPTC – Plug and Play Tech Center – que proporciona benefícios como uma rede de contatos com empresários do Vale do Silício que obtiveram sucesso em negócios digitais, além de viabilizar oportunidades de negócios com parceiros corporativos e do setor de tecnologia, coaching e consultoria.
  • SocialBase: é uma rede social corporativa, já está consolidada e em uso em mais de 1400 empresas no mundo. Esta rede social promove desenvolvimento de negócios, investimentos, consultorias e parcerias estratégicas. A SocialBase recebeu investimento de empresas como: Accel Partners, Sequoia Capital e Menlo Ventures, empresas que financiaram começos como o Facebook e o Grupom.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação criou o projeto TI Maior, que tem como objetivo de apoiar empresas brasileiras de software que querem se internacionalizar. Pretende construir seis polos internacionais no Vale do Silício, México, China e em nações da Ásia Central e da África. Pretende incentivar startup's, abrirá um edital para selecionar aceleradoras de negócio, que vão abrigar de 8 a 10 startup's.
Além das dificuldades de estímulo ao empreendedorismo o Brasil tem se saído bem no mercado internacional, mas precisamos de estímulos mais fortes por parte do governo, universidades e da cultura empresarial.


Referências:
http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/brasileira-de-sucesso-no-vale-do-silicio-aprendeu-ingles-vendo-tv
http://super.abril.com.br/tecnologia/conheca-4-brasileiros-fizeram-carreira-vale-silicio-688448.shtml

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