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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O que proporciona o Empreendedorismo no Brasil

Montar um negócio não é tarefa das mais fáceis. Pelo contrário: é uma atividade que exige muito esforço de quem decide ser seu próprio patrão. Quem enfrenta o desafio de ter seu próprio negócio precisa desenvolver uma visão global de negócios e do mercado, aprendendo a lidar com questões financeiras, de marketing, de recursos humanos etc. Sem dúvida, é preciso ter o tal espírito empreendedor. 

No Brasil, o empreendedorismo se popularizou a partir da década de 90, o que contribuiu para a crescente participação desse tipo de empresa na economia do país. O papel de destaque da modalidade ganhou ainda mais força com a entrada em vigor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2007, e da Lei do Microempreendedor Individual, em 2008. Nos últimos cinco anos, em média, mais de 600 mil novos negócios, anualmente, foram registrados no Brasil. E os Microempreendedores Individuais (MEI), não computados naqueles números, já somam mais de 1,5 milhão de registros. Os números demonstram que o empreendedorismo está consolidado no país – e crescendo.

Segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil possui a maior Taxa de Empreendedores em Estágio Inicial (TEA) em 2010 (17,5%), quando comparado aos 59 países que participaram da pesquisa. A TEA média brasileira de 2002 a 2010 é de 13,38%. TEA é a proporção de pessoas na faixa etária entre 18 e 64 anos na condição de empreendedores de negócios nascentes, ou seja, com menos de 42 (quarenta e dois) meses de existência. Os dados demonstram a vocação empreendedora dos brasileiros, que já somam 21,1 milhões de empreendedores – número que só fica atrás da China, em indicadores absolutos. A mulher brasileira é historicamente uma das que mais empreende no mundo. Atualmente entre os empreendedores iniciais, 50,7% são homens e 49,3% mulheres.

A motivação para que o empreendedor brasileiro em estágio inicial inicie um negócio pode variar também conforme a faixa de renda. Os empreendedores por oportunidade crescem conforme a renda familiar aumenta. Os empreendedores com rendas mais baixas são os que possuem maiores taxas de empreendedorismo por necessidade.

Como se divide as atividades empreendedoras no Brasil: 

No Brasil, o foco dos negócios criados está no atendimento ao consumidor final. É um perfil de negócio com propensão à informalidade, pela baixa necessidade de recursos financeiros. O comércio continua forte, seguido pelo setor de serviços, ganhando espaço sobre o setor industrial.
A figura sobre a atividade econômica mostra que 25% das atividades se concentram no comércio varejista, 15% em alojamento e alimentação (bares e lanchonetes, fornecimento de comida sob encomenda, etc) e 10% na indústria de transformação. Na categoria de outras atividades e serviços coletivos estão reunidos serviços de salão de beleza, músicos, lavanderias, casas lotéricas e lan houses. A atividade classificada como residência com empregados abrange os serviços domésticos como faxina, jardinagem e atendimento a demandas pessoais nas residências

O que leva o brasileiro à ser empreendedor: 

Apesar das condições macroeconômicas estarem favorecendo o empreendedorismo, o Brasil ainda precisa evoluir nas políticas de apoio, infraestrutura e capital formal para os negócios. As altas taxas de empreendedorismo brasileiro se devem muito mais ao ambiente social e cultural do que às condições favoráveis para empreender. A pesquisa GEM mais recente aponta que a crise econômica de 2009 não abalou o empreendedorismo no Brasil. Em 2010, a Taxa de Atividade Empreendedora (TEA) foi a mais alta desde o início da realização da pesquisa no País (17,5%). Isso demonstra uma tendência de crescimento inclusive no empreendedorismo motivado pela oportunidade, que volta a ser maior que o dobro do motivado por necessidade.

fontes:
http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/temas-estrategicos/empreendedorismo/relatorio_executivo.pdf
http://www.timaster.com.br/revista/materias%5Cmain_materia.asp?codigo=585

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