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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A bolha da internet


A bolha da internet

Por volta de 1999 começou, de fato, a migração das empresas para o âmbito virtual. Na época, as pessoas acreditavam que o fato de uma empresa ter um website, além de significar status e criar uma imagem mais moderna da mesma, era um passo revolucionário para o novo milênio. Assim, empresas, ONGs e outros tipos de organizações passaram a ter seus próprios espaços na grande rede. 
Os recursos que eram destinados a outros setores foram redirecionados para o desenvolvimento de softwares, ferramentas e websites na internet. A questão do e-comerce trazia a imagem de um futuro de lucros absurdos. Um dos maiores símbolos desta febre foi a criação da Nasdaq, uma nova bolsa de valores voltada exclusivamente para a área de tecnologia. Também podemos citar a criação de grandes corporações, como no caso da reunião da America On Line (AOL) e Time-Warner, uma óbvia consequência do momento. Com tudo isso, os preços das ações das empresas “pontocom” explodiram positivamente. 
Ao longo de 1999 e início de 2000, o U.S. Federal Reserve aumentou as taxas de juros em seis vezes,[3] e a economia começou a perder velocidade. O estouro da bolha das "ponto com", deu-se em 10 de março de 2000, quando o índice de tecnologia pesada Nasdaq Composite chegou a 5,048.62 (intra-dia 5,132.52), mais que o dobro do seu valor em apenas um ano. O índice Nasdaq caiu um pouco, depois disso, o que foi atribuído à correção pela maioria dos analistas de mercado, à inversão real do mercado e, posteriormente, aos resultados adversos nos Estados Unidos, como, por exemplo, o caso da Microsoft que estava sendo ouvida pelo tribunal federal. A decisão, que a declarou monopólio, era amplamente esperada, já nas próximas semanas antes de seu lançamento em 3 de abril.
Muitas empresas sobreviveram para contar essa história.  Google, Yahoo, Amazon.
Ao analisar o efeito do estouro da bolha, Canatella avalia que, apesar dos estragos, o terremoto digital teve seus aspectos positivos, como o amadurecimento dos jovens empreendedores. “Não houve vencedores e vencidos. O que ficou é o legado de uma geração que conseguiu empreender no nascente mercado digital”, afirma Canatella.

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