Vale
do Silício e sua visão social
A
visão é de Peter Sims, que é cofundador da start-up de empreendedorismo social
Fuse Corps, um dos nomes da inovação californiana e o autor de "Little
Bets", citado entre os melhores livros de negócios de 2011 por "Wall
Street Journal" e "Washington Post".
Concedeu por telefone uma entrevista a Yuri
Gonzaga para Folha de S. Paulo. Ele afirma que apesar do potencial
transformador que possuem as empresas do Vale do Silício não têm preocupação
social, salvo exceções.
“Eu não vejo as
companhias se esforçando para resolver os grandes problemas do país, como a
pobreza ou a fome, com a exceção das "social ventures" [companhias
iniciantes filantrópicas]. Vejo as empresas tentando suprir necessidades das
pessoas decidindo tudo a partir de um cubículo ou de cima para baixo, e isso
não funciona nem quando o intuito é ganhar dinheiro.”
Foi
perguntado a Sims como fazer uso da
tecnologia pelos mais pobres.
“Um
exemplo é a Kiva, que torna possíveis
empréstimos entre pessoas ao redor do mundo, sem intermediários, pelo seu site,
mas também vejo o Facebook enquanto um admirável uso da tecnologia, conectando
pessoas entre si e fazendo-as com que se sintam mais próximas. O "feed de
notícias" é inovador. Por não querer se politizar de qualquer maneira,
contudo, acabam se mostrando avessos às causas sociais mais amplas, como nos
episódios de revolta no Oriente Médio, quando se omitiram..”
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