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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Vale do Silício e sua visão social



Vale do Silício e sua visão social

   A visão é de Peter Sims, que é cofundador da start-up de empreendedorismo social Fuse Corps, um dos nomes da inovação californiana e o autor de "Little Bets", citado entre os melhores livros de negócios de 2011 por "Wall Street Journal" e "Washington Post".                                                
  Concedeu por telefone uma entrevista a Yuri Gonzaga para Folha de S. Paulo. Ele afirma que apesar do potencial transformador que possuem as empresas do Vale do Silício não têm preocupação social, salvo exceções.

“Eu não vejo as companhias se esforçando para resolver os grandes problemas do país, como a pobreza ou a fome, com a exceção das "social ventures" [companhias iniciantes filantrópicas]. Vejo as empresas tentando suprir necessidades das pessoas decidindo tudo a partir de um cubículo ou de cima para baixo, e isso não funciona nem quando o intuito é ganhar dinheiro.”

Foi perguntado a Sims como fazer uso da tecnologia pelos mais pobres.    

Um exemplo é a Kiva, que torna possíveis empréstimos entre pessoas ao redor do mundo, sem intermediários, pelo seu site, mas também vejo o Facebook enquanto um admirável uso da tecnologia, conectando pessoas entre si e fazendo-as com que se sintam mais próximas. O "feed de notícias" é inovador. Por não querer se politizar de qualquer maneira, contudo, acabam se mostrando avessos às causas sociais mais amplas, como nos episódios de revolta no Oriente Médio, quando se omitiram..”

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