O vale do Silício é referência em todo mundo quando o assunto é inovação tecnológica, no entando não pode-se afirmar o mesmo quando o assunto está relacionado as questões sociais.
Segundo Peter Sims nome conhecido da inovação californiana e cofundador da start up de empreendedorismo social Fuse Corps, a maioria das empresas de tecnologia do Vale do Silício não estão nem um pouco preocupadas com as questões sociais. Ele afirma que as empresas do Vale não se importam com o fato de que existem milhares de pessoas em todo mundo vivendo na miséria, sem ter dinheiro suficiente para comprar comida, roupas ou remédios.
Sims é bastante crítico ao afirmar categoricamente que as empresas do vale do silício como Google, Yahoo e Facebook só estão preocupadas em ganhar cada vez mais dinheiro com excessão da "Social Ventures" que compreende um grupo de companhias iniciantes filantrópicas.
Peter ainda afirma que o grande culpado por trás da insensibilidade social da maioria das empresas do vale é o fato da sociedade americana ser culturamente individualista. Peter ainda faz uma pequena comparação entre o Brasil e os Estados Unidos da América ao afimar que os empreendedores brasileiros são muito mais humildes do que os americanos
Apesar do teor crítico utilizado por Sims ao falar sobre a questão social no Vale , atualmente é possivel destacar exemplos de empreendedores de sucesso que utilizaram seu sonhecimento e capital a favor da população mais carente.
Dentre esses empreendedores é possivel destacar Thomas Siebel, diretor da Siebel Softwares, que desenvolveu um programa de pesquisas sobre o uso excessivo de drogas, através de métodos nunca antes utilizados. Os resultados das pesquisas tiveram um impacto positivo na vida de milhares de americanos. O programa antidrogas teve tanta repercussão, que sua qualidade foi reconhecida pela Casa Branca.
Outra empreendedora do vale que também vem deixando a sua marca no campo social é a empreendedora brasileira Bel Pesce, que recentemente disponibilizou na rede um livro de sua autoria, onde ela retrata o seu dia dia no mundo louco do vale do Silício. Bel acredita que ao tomar esse tipo de iniciativa ela está promovendo um empreendedorismo social, fazendo com que milhões de pessoas tenham acesso a um história de superação cheia de aventuras e desventuras. Bel espera que ao lerem o livro, essas pessoas se sintam mais inspiradas, ao verem que é possível montar um grande negócio a partir de ideias e atitudes inovadoras.
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