No final dos anos 90, quando a internet começou a ter um maior acesso popular, a web passou a ser uma nova descoberta para muitos. Com um imenso público crescente à vista, as empresas acreditaram que entrar na "era da internet" significaria colocar um pé num futuro que viabilizaria uma prosperidade econômica sem medidas. Mas, infelizmente - ou felizmente -, não foi bem assim que as coisas aconteceram.
Em 1999 a migração para empresas virtuais foi intensa, fazendo surgir milhares de novas empresas na área, as quais se valorizavam de maneira absurda logo nos seus primeiros dias na bolsa, algumas chegando a elevar suas ações em 500% logo no primeiro dia. Dessa forma, várias empresas foram criadas e apenas pelo sufixo "ponto com" ou o prefixo "e-" viam suas ações dispararem. Esse investimento desmedido em empresas que ainda não apresentavam nenhuma estabilidade foi um dos principais fatores para a supervalorização da internet.
Os investidores perceberam que toda aquela expectativa jamais poderia ser alcançada.. Em 10 de março de 2000 a bolsa estourou. Em 6 dias a Nasdaq caiu quase nove por cento, de cerca de 5.050 para 4580 em 15 de março. Estima-se que a bolha tenha feito se perder US$ 5 trilhões em investimentos.
Além de muitas baixas e falências de empresas - como por exemplo as ações da Cisco, que chegaram a ser as mais valorizadas do mundo e viram seu preço reduzir dois terços do seu valor -, a bolha da internet teve seu efeito positivo, pois fez surgir um espírito mais cético nos investidores, tornando as empresas que se lançam no mercado mais preocupadas com o seu plano de negócio.
A consciência de que a internet não é uma fonte inesgotável para lucros, mas que precisa ser bem entendida e gerenciada, fez empresas, como Google, despontarem, por demonstrar um potencial real para inovação. Agora, é esperar que a lição tenha sido aprendida, para que a supervalorização das empresas "ponto com" não aconteça novamente.
A consciência de que a internet não é uma fonte inesgotável para lucros, mas que precisa ser bem entendida e gerenciada, fez empresas, como Google, despontarem, por demonstrar um potencial real para inovação. Agora, é esperar que a lição tenha sido aprendida, para que a supervalorização das empresas "ponto com" não aconteça novamente.
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