Assim como Galileu Galilei que
descobriu uma informação que revolucionou a época, pois ele contrariou a igreja
dizendo que a terra era que girava em torno do sol e não ao contrario. Aaron
Stwartz morreu lutando para ajudar as
pessoas a se encontrarem, a terem acesso gratuito e irrestro à informação e ao
conhecimento e a se articularem em prol de algo maior. Ambos queriam
disseminar informações que ajudariam em estudos e ambos preferiram a morte do
que ter que conviver com a privação da informação. E ambos não queriam a informação
só pra si , ou seja , não eram egoístas. Cita Silvio Meira que podíamos compará-lo
a Sócrates devido a causa da morte. Este tentou segundo a época corromper os
jovens, na verdade , nada mais era que abrir os olhos das gerações futuras
para certos aspectos. Tendo em vista que estes são considerados o futuro da
humanidade. Se estes que são considerados o futuro não tiverem acesso a informação para
poder fazer melhorias no mundo, qual seria o sentido de se obter informação ,
morrer com ela para que ninguém possa destrincha-la. Uma comparação pode ser feita com Prometeu, este roubou o fogo dos
deuses para entrega-lo aos homens . Aaron
foi acusado de associação ao site Wikileaks, dedicado à divulgação de
documentos confidenciais de governos. Percebemos uma semelhança nas acusações .
Só que Prometeu foi condenado a morte de maneira lenta e sofrida cada dia um
abutre ia e comia uma parte do seu fígado. Já aquele seria condenado a mais de
30 anos de prisão e preferiu o suicídio já que ele vivia em prol da busca de um
mundo mais conectado e com fluxo de informação mais democrático, se apoiava na
ideia de que quando meu poder e conhecimento se encontram e se articulam com o
poder e conhecimento dos demais, forma-se uma rede propulsora de mudanças, mais
forte e mais capaz de resistir a pressões do que se agíssemos todos separados,
ainda que seguíssemos na mesma direção.
Enfim, muitos dos que tentaram mudar o mundo acabaram sofrendo alguma
pena pois tem informações que não podem ser dissipadas. O filme “ O nome da
rosa “ que trata de uma historia ocorrida no ano de 1327, num mosteiro Beneditiano,
poucos monges tinham acesso as relíquias arquivadas na biblioteca. Um monge
franciscano e renascentista foi designado para investigar vários crimes que
estavam acontecendo no mosteiro. Os mortos eram encontrados com a língua e os
dedos roxos, com o passar da historia descobrimos que eles desfolhavam os livros
cujas paginas estavam envenenadas. Então , quem violasse a determinação de não ler o livro, morreria antes que propagasse
o conteúdo do livro. Com este fato podemos que concluir que a disseminação da
informação é restrita a aqueles que têm o poder de decidir o que pode, ou não
ser revelado a sociedade.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
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