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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

"A BOLHA DA INTERNET"
Em meio a toda a evolução da internet e as formas de comunicação através das redes sociais, as empresas chamadas na época de “ponto com” também passavam por um momento de uma considerável crescente, as ações estavam em alta e o mercado eletrônico aquecido, durante o período de 1995 ao ano 2000 muitas empresas mantinha bons faturamentos e muitas outras decidiram também investir em negócios online.
Em meados de 10 de março do ano 2000 a economia passou a perder velocidade e durante todo o ano a queda nas ações foi constante, até que em 2001 várias empresas já estavam em processo de venda ou fusão.
A bolha da internet gerou certa desconfiança com os investimentos na internet, e as consequências dessa crise duraram vários anos, diminuindo consideravelmente o investimento na internet.
Hoje vivemos um novo momento da alta da internet e o mercado eletrônico, alguns especialistas acreditam na possibilidade de uma nova bolha. O fato é que o planejamento que não aconteceu no ano 2000 é extremamente necessário em nossa realidade para qualquer investimento na internet.
Assim como a bolha influenciou negativamente os investimentos na internet por muito tempo, uma nova crise atrapalharia bastante os negócios online. Fica a recordação de maus tempos vividos pela internet, para que agora as empresas possam investir com consciência e muito planejamento.
natanaeloliveira.com.brAh, o ano 2000… Eu me lembro muito bem. A internet era discada, e só se navegava de madrugada e nos fins de semana – únicos horários em que dava pra ficar conectado sem gastar uma fortuna de telefone. Ninguém sabia o que era Google, e todo mundo pesquisava no Altavista: um buscador tão ruim que na época a Folha, onde eu trabalhava, publicava uns guias com os endereços dos sites. Não havia redes sociais, o mensageiro era o ICQ, e os ‘blogs’ eram páginas do tosco Geocities. E a multimídia, se é que dá pra chamar assim, chegava pelo RealPlayer e seus vídeos – que tinham o tamanho de um selo e sempre davam pau.
Bons tempos. Porque ninguém ligava pra esses problemas: o mundo estava descobrindo a internet, e as revistas de negócios só falavam nas "empresas ponto com" – que recebiam toneladas de investimento e estavam inaugurando a chamada Nova Economia, anticíclica e de crescimento ilimitado. Ah, tá. No dia 10 de março de 2000, exatamente dez anos atrás, o sonho acabou. E a bolsa eletrônica Nasdaq, onde as empresas de internet negociavam suas ações, começou a despencar. Caiu 4% só no primeiro dia, e não parou mais: chegou a perder 75% do valor, e até hoje não se recuperou (está em 2300 pontos, menos da metade do que era em 2000).
Ninguém sabe, exatamente, o que fez a bolha estourar. Mas todo mundo sabe, hoje, o que fez ela se inflar – uma série de decisões erradas e empreitadas estapafúrdias, que não tinham nenhuma chance de dar certo. Vamos a elas. com vocês, o Top 10 Equívocos, Furadas e Infelicidades da Bolha da Internet:
10 Web TV
Como o PC era caro e pouca gente tinha, que tal acessar a internet pela TV? Boa ideia – pena que nunca funcionou direito. Como as televisões da época eram de baixíssima resolução, os sites ficavam praticamente ilegíveis. A Microsoft tinha seu produto do tipo, o WebTV, e no Brasil a onda era um aparelho chamado My Web – que navegava incrivelmente mal, e tentou compensar isso criando seu próprio portal de conteúdo. Quebrou já em 2000.
9 AllAdvantage.com
Seja pago para surfar na web! Se isso soa como um trambique, é porque era mesmo: a AllAdvantage enchia a tela do seu computador com anúncios, e em troca te pagava a fortuna de US$ 0,50 por hora. Só que o aplicativo da empresa, que você instalava no PC, espionava todos os seus hábitos – foi o primeiro spyware da história. Chegou a ter 10 milhões de usuários, mas acabou vítima do próprio veneno: alguém inventou bots que navegavam sozinhos e tomavam dinheiro da AllAdvantage. Isso, mais a retração da propaganda após o estouro da bolha, matou a empresa em 2001.
8 Furniture.com
Em 2000, o comércio eletrônico praticamente inexistia. Ninguém comprava nada pela internet. Mas o Furniture.com queria mudar isso: oferecia sofás, camas e outras coisas que qualquer pessoa sã jamais compraria sem ver de perto. Uma ideia incrivelmente estúpida, que logo naufragou – levando US$ 100 milhões em investimento. Pior que isso, só o próximo item.
7 Webvan
Frutas, legumes e verduras pela internet. Você clica, e a Webvan te entrega em no máximo 30 minutos. Tudo fresquinho (not). Era uma tarefa quase inviável, com enormes dificuldades logísticas e custo altíssimo. O que não impediu, claro, os investidores de jogarem US$ 400 milhões nessa barca furada.
6 Flooz Espécie de dinheiro virtual, que você podia comprar com o seu cartão de crédito. Foi uma espécie de precursor do PayPal. Só que logo foi pro saco – e deu calote nos infelizes que tinham acreditado nele.
5 A compra do Broadcast.com
O Yahoo era o Google daquele tempo – a empresa mais admirada da internet. Só que fazia muitas bobagens. Comprou um site de vídeos, o Broadcast.com, por inacreditáveis US$ 5,7 bilhões. Em valores de hoje, isso dá US$ 7,2 bilhões – ou 4,5 vezes o que o Google pagou pelo YouTube. O Broadcast não deu em nada, e acabou sendo fechado. Foi só mais uma da série de péssimas aquisições do Yahoo.
4 UOL não ter feito o IPO
Perdoem o termo, mas na época o UOL era o fodão do bairro Peixoto: no Brasil, todo mundo que acessava a internet acessava o UOL. Várias empresas gringas, da Telefônica à AOL, queriam comprar parte do Universo Online. Os donos recusaram, e decidiram abrir o capital da empresa nos Estados Unidos. Estavam certos, porque ia render uma grana absurda – o portal uruguaio Starmedia, muito menor, chegou a valer US$ 3,8 bilhões. Só que o UOL demorou demais. A bolha da internet estourou duas semanas antes do seu IPO, marcado para o final de março. A oferta de ações miou, a empresa perdeu uma fortuna, afundou em prejuízos e só começou a se recuperar vários anos depois.
3 As mentiras da Merrill Lynch
Você conhece alguém que investe em ações? Naquela época, isso estava começando a ficar comum. E as pessoas investiam, claro, nas ações das empresas pontocom – mesmo que elas fossem, como tudo era na internet daquele tempo, meio duvidosas. Até que um analista da consultoria Merrill Lynch foi pego no pulo. Enquanto recomendava certas ações aos clientes, mandava emails aos amigos dizendo que elas eram "uma merda". O cara se chama Henry Blodget, foi processado e banido do mercado financeiro. Lesou muita gente, e virou símbolo de uma época – todas as empresas do mercado recomendaram ações horríveis, de empresas que acabaram quebrando. Hoje, Blodget trabalha como jornalista nos EUA 
2 Juiz Jackson, o fanfarrão
Houve um tempo, antes da ressurreição da Apple e da ascensão do Google, em que a Microsoft reinava soberana. Tão soberana que usou seu poder para esmagar concorrentes e atraiu a ira do governo dos EUA, que foi aos tribunais acusar a empresa de concorrência desleal. Foi histórico: o vídeo com o depoimento de Bill Gates é imperdível. O juiz do caso, Thomas Jackson, condenou a Microsoft. Ela teria de ser dividida em duas empresas – uma dona do Windows, outra do resto. Só que Jackson não se conteve: deu uma entrevista falando mal da Microsoft, que o acusou de parcialidade e conseguiu que ele fosse imediatamente afastado do caso.
Não sei se a empresa devia ou não ter sido partida ao meio (às vezes acho que isso teria sido bom para o mercado, e melhor ainda para a própria Microsoft). Mas o que importa é: em 10 minutos, o juiz Jackson jogou fora anos de esforço do governo e do sistema judiciário americano. Fail da década. Mas teve um pior.
1 AOL Time Warner
O que esses caras estavam pensando? Tudo bem, era a bolha da internet e tal. E a America Online (onde trabalhei um tempo em 1999) era o maior provedor de internet dos EUA. Mas era só isso. E cismou de pagar US$ 164 bilhões por uma empresa bem maior do que ela – a Time Warner. Em dinheiro de hoje, dá US$ 210 bilhões. Sabe o que é isso? É mais do que vale o Wal-Mart, terceira maior empresa do mundo. Um exagero absurdo.
E a "fusão" entre AOL e Time Warner foi um desastre. Não serviu pra nada a não ser destruir a marca AOL (que recentemente foi até apagada do nome do grupo) e aniquiliar o valor de mercado da empresa, que hoje vale ‘apenas’ US$ 27 bilhões. Ou seja: tiveram o dom de fazer evaporar mais de US$ 180 bilhões. O que dizer aos autores dessa obra-prima? É a Taça Jules Rimet do Fail.
http://super.abril.com.br/blogs/rebit/estouro-da-bolha-da-internet-completa-10-anos-hoje-relembre-as-maiores-bobagens-daquela-epoca/  . A entrada do século XXI foi um momento de força na Internet. O bug do milênio não gerou prejuízos e grandes empresas da era virtual que nasceram de pequenas idéias como MSN-Hotmail, Google, Yahoo e Amazon contabilizaram lucros antes impensáveis. Ao mesmo tempo, teve início o tempo das grandes fusões de empresas, como a reunião dos grupos America On Line (AOL) e Time-Warner. A chamada "Bolha da Internet" estava inflando e não demoraria muito a estourar.
Empresas, serviços, políticos, ONGs e tantos outros puseram-se no universo virtual, transformando-se em um espelho da vida comum. O dinheiro de outros setores começava a ser canalizado para sites, produtos e serviços da rede. O e-commerce surgia como um novo canal de vendas. A Internet prometia um futuro rico, infinito e cheio de possibilidades.
As ações das empresas pontocom e de alta tecnologia subiram vertiginosamente. Foi criada uma nova bolsa de valores especialmente para o ramo: a Nasdaq. Em maio de 2001, a "Bolha da Internet", ou seja, o fenômeno de supervalorização das empresas pontocom e de suas ações, estourou. Foi o fim de centenas de pequenas empresas virtuais que davam seus primeiros passos. No entanto, empresas sólidas saíram praticamente ilesas. Viu-se que o mercado de Internet gera lucros e que, apesar de extenso, tem limites.
Apesar do abalo, a rede mundial segue influindo na economia. Conforme dados da AOL/RoperASW, do Ibope e da Receita Federal, 29% dos internautas procuram emprego por meio da rede, 50% planejam férias com a ajuda de sites, 58% organizam eventos sociais, 50% acessam serviços bancários, 69% realizam pesquisa de preços, 3,6 milhões de pessoas fazem compras e 20 milhões declaram o Imposto de Renda via Internet.
Publicidade.
Como um jornal impresso ou uma rede de televisão, a principal fonte de renda dos grandes portais de Internet é a publicidade. Primeiramente, os portais contavam com as assinaturas dos usuários como sua principal fonte de renda.
Mais tarde, banners, ou seja, os anúncios retangulares no alto das páginas, e os pop-ups, aquelas propagandas quadradas que brotam da tela, assumiram esse papel. Após o estouro da bolha, empresas de telecomunicações tornaram-se poderosas financiadoras de operações. Por meio de associações, provedores de acesso, gratuitos ou não, obtêm remuneração a partir de um porcentual gerado no tráfego que fornecem às linhas das operadoras. Assim, quanto mais tempo um site é visitado, mais ele recebe da operadora.
O e-commerce é uma das colunas de sustentação da Internet. No Brasil, surgiram sites especializados em vendas virtuais, como o Submarino, portal que deu início a suas operações em 1999 como uma livraria virtual inspirada na norte-americana Amazon. Os megaportais brasileiros criaram seus shoppings virtuais e as lojas de departamentos e griffes de estilistas famosos também se lançaram na nova realidade. O e-commerce gerou uma receita de R$ 1,8 bilhão em 2004 e deverá render R$ 2,8 bilhões em 2005, segundo estimativa da Forrester Research. Até 2010, o e-commerce deverá atingir R$ 12,8 bilhões.
http://tecnologia.terra.com.br/internet10anos/interna/0,,OI542324-EI5026,00.html.  O temor sobre uma nova bolha da internet é um tema cíclico na cobertura de tecnologia. Há algumas semanas, ele voltou a rondar o noticiário desde que Mark Zuckerberg decidiu pagar US$ 1 bilhão pelo Instagram, serviço que não produz receita e era avaliado pela metade do valor despendido pelo Facebook.
A proximidade da entrada do Facebook na Bolsa, que pode dar ao site um valor entre US$ 77 bilhões e US$ 96 bilhões, tem ajudado a alimentar uma desconfiança de que as empresas de internet estejam superaquecidas. A busca por novos instagrams e facebooks, por parte de investidores, estaria provocando uma enxurrada de milhões de dólares em novas empresas que não dão retorno ou que têm pouca inovação.
O assunto foi puxado pelo empreendedor e escritor Dave Winer, que escreveu no fim de abril um post intitulado “Definitivamente é uma bolha”. Nick Bilton, do New York Times, retomou o tema em um artigo no blog Bits logo depois, com o título “Sem receita, uma ilusão de valor”. Chris Dixon, fundador do site de recomendações Hunch – vendido para o eBay em novembro – questionou a discussão com uma visão mais crítica publicada em seu blog, que também foi bastante comentada.
Muitos sites também repercutiram o tema e não faltou voz para criticar a desconfiança. Um dos investidores mais conhecidos do Vale do Silício, Marc Andreessen, afirmou em um evento organizado pela revista Wired: “Invisto porque acredito que não estamos em uma bolha”. E, por fim, o fundador do Techcrunch, Michael Arrington, voltou a chamar a discussão de uma “blubble” – uma “blolha” ou um blá-blá-bolha – como tinha feito no ano passado quando o tema reapareceu. Ele diz que há, sim, uma corrida por novos negócios na internet como a o fim dos anos 1990, mas agora ela é mais “inteligente” e menos gananciosa. “A compra do Instagram pelo Facebook foi impulsionada pelo medo, não pela ganância”, escreveu Arrington. O medo, no caso, era de que a startup se tornasse uma ameaça no futuro ou que fosse comprada por um concorrente.
A discussão vai longe e, apesar de o medo da bolha rondar a internet há anos, há uma diferença crucial com a preocupação atual. Agora ela afeta diretamente o Brasil, que tem atraído investidores de olho no crescimento econômico e na difusão cada vez maior do aumento do acesso à web. No fim de 2009, 67,5 milhões de pessoas tinham acesso à rede. Hoje são 79,9 milhões, segundo o Ibope Nielsen Online – e o número deve continuar em ascensão.
Animados com o bom momento muitos empreendedores brasileiros têm conseguido apoio e dinheiro para transformar suas ideias em empresas voltadas para a internet. Mas a animação tem de ser vista com cuidado.
Uma pesquisa recente com 170 empresas iniciantes, feita por uma consultoria voltada a startups chamada Luz Consultoria, indicou que apenas 32% das empresas têm clientes. Quase 61% dizem ter faturamento anual de R$ 60 mil. A maioria (72,4%) não recebeu investimentos, mas há aquelas que chegaram a ter aporte de mais de R$ 1 milhão.
Não é possível dizer que haja uma bolha no Brasil, mas vê-se startups já agem como se fossem grandes antes mesmo de colocarem seu site no ar.
Há algumas semanas conversei sobre isso com Carlos Martins, do grupo espanhol IG Expansión. Seu trabalho consiste em estruturar, no Brasil, modelos de negócios que já deram certo nos EUA ou Europa, fundando empresas de comércio eletrônico para depois vendê-las. São startups focadas principalmente na ascensão da classe C, como Viajanet, Shoes4you. Neste ano, ainda deve começar a operar uma loja online de bijuteria, a Sophie & Juliete.
Apesar da forte aposta que a internet brasileira vai continuar crescendo, Martins disse que acredita que depois da Copa de 2014 e da Olimpíada do Rio, o crescimento brasileiro deve desacelerar. Portanto, mais do que aproveitar o bom momento, é preciso pensar se o Brasil está criando empresas agora que poderão continuar inovando no futuro e que serão ambiciosas o suficiente para se manterem em tempos de crise.
http://blogs.estadao.com.br/filipe-serrano/preocupacao-com-nova-bolha-de-internet-agora-afeta-o-brasil/
OPINIÃO
A supervalorização das empresas na internet a "bolha na internet" realmente foi um marco nos anos 90 porém muito mal planejada, algumas ideias que tinham tudo para não dar certo tipo comprar frutas frescas pela internet segundo o site terra impossivel dar certo mesmo assim apostaram, porém como sempre toda essa crise acabou afetando apenas as pequenas empresas que estavam apenas começando.Mesmo não fazendo tanto sucesso como antes, pois segundo o ibope a receita federal hoje muitas coisas são feitas pela internet , por praticidade, falta de tempo, a declaração de imposto de renda  mais de 1 milhão é feita pela internet, acredito que essa bolha vai surgir mais uma vez muito antes do que se podem imaginar.
PATRICIA

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