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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Stanford, história e metodologia

História

Leland Stanford advogado formado em New York após fazer sua fortuna com as ferrovias no período depois da corrida do ouro teve um filho com sua esposa Jane Stanford, Leland Jr.. Infelizmente aos quinze anos de idade Leland Jr. veio a falecer de febre tifóide, seus pais impotentes para evitar a situação decidiram tratar as crianças da Califórnia como seus próprios filhos e construiram um prédio em homenagem a seu filho.
Inicialmente indefinido na cabeça dos Stanford, se escola técnica, museu ou universidade futuramente aquele prédio se tornaria a inovadora Universidade de Stanford. Sendo pioneira em várias áreas, como a inclusão de mulheres e etnias diferentes ao ensino superior, defesa de direitos civis para gays e lesbicas etc.   

Metodologia


Stanford é famosa por sua produção inovadora em várias áreas, acredita-se que esta inovação se dá por causa de sua metodologia que é diferente de outras universidades, tais como a escolha de matérias de quais quer áreas pelos alunos e a metodologia Design Thinking.
Após uma pesquisa realizada pelo psicólogo, arquiteto e designer Bryan Lawson onde estudou a forma com que arquitetos e engenheiros resolviam o mesmo problema surgiu o Design Thinking. A brasileira Lígia Fascione nos ajuda a entender melhor. Segundo Lígia existem três tipos de formas de pensar:

 Analytic Thinking - é o método utilizado pela maioria das universidades, "reduz custos e torna os processos mais eficientes [..] seu objetivo é descobrir regras gerais usando a lógica indutiva ou dedutiva, sem fazer julgamento de valor [...] o foco não é descobrir algo adequado, mas principalmente uma regra que faça sentido e possa ser explicada, usada, desmontada, entendida."

 Intuitive Thinking - "Nesse caso, o objetivo é entender, mas não necessariamente usando a razão. Ao contrário do analítico, o intuitivo não considera os dados do passado, seu foco é o que poderia ser, a pergunta é 'por que não?'. Nesse caso, abre-se mão do processo analítico e se faz julgamento de valor sem critérios objetivos; aqui não se está preocupado em provar nada. O intuitivo quer chegar num resultado que resolva o problema, mas não se ocupa em reproduzir essa solução ou investigar se ela se aplica também a questões semelhantes. Isso às vezes funciona, mas custa caro e é muito arriscado. De qualquer maneira, é como a maior parte das inovações nascem."

 Design Thinking - "tenha idéias de maneira livre e intuitiva, mas depois construa protótipos e os submeta à segurança e eficiência do pensamento analítico para que elas possam se transformar em produtos factíveis [...] é basicamente: pensar analítica e intuitivamente de maneira simultânea [...] 'Voar, mas tendo pelo menos uma cordinha de ligação com a terra'". Seria resolver problemas da forma com que os designers resolvem.

No site do Institute of Design at Stanford existem depoimentos de alunos de como esta metodologia os ajudou.

Referências
ttp://www.ideiademarketing.com.br/2012/02/06/o-que-e-design-thinking-entrevista-com-ligia-fascioni/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Design_thinking
http://dschool.stanford.edu/
http://www.ligiafascioni.com.br/2010/01/afinal-o-que-e-design-thinking/
http://www.stanford.edu/about/history/

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