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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Aaron Swartz


Aaron Swartz

Grande defensor do livre acesso público on-line, falava com fluência sobre política, programação e direitos autorais. Temas que permearam sua vida.                                 
        Aos 14 anos Swartz ajudou a criar o RSS, uma família de formatos Web, utilizadas para reunir atualizações de blogs, notícias, áudio e vídeo para seus usuários. Ele também foi co-fundador da rede social de notícias Reddit, que mais tarde foi vendida.                                                                                                                         Em 2011, Swartz foi acusado de usar a rede do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) para baixar 4,8 milhões de documentos do JSTOR, um repositório pago de artigos acadêmicos, com a intenção de distribuí-los gratuitamente. O JSTOR e o MIT retiraram as acusações, mas o Ministério Público dos EUA prosseguiu com o caso. Swartz poderia ser condenado a mais de 30 anos de prisão e a US$ 1 milhão em multas.               
    Swartz, aos 26 anos, se enforcou em seu apartamento. O fato foi confirmado por sua família em um comunicado. A morte do ciberativista ocorreu poucas semanas antes dele ir a julgamento pela acusação de ter feito download irregular de milhões de artigos acadêmicos.                                                                                                                               
Em 2009 Aaron veio ao Brasil. Foi a Belém e, no Rio, concedeu uma entrevista ao colunista da Folha de S. Paulo, Ronaldo Lemos. Perguntou como uma criança podia ter feito tanta coisa, e se ele se via diferente de outros garotos.

Ele respondeu: "Não acho que eu seja mais inteligente do que qualquer outro garoto. Com certeza não trabalho mais duro do que ninguém. Só trabalho em coisas que acho divertidas".

"O que eu sempre tive foi curiosidade. Toda criança tem uma curiosidade enorme. A questão é que a escola absorve essa curiosidade, em vez de deixar as crianças explorarem por conta própria. Quem tenta fazer algo diferente acaba tendo problemas. A curiosidade de poucas pessoas sobrevive a isso."

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