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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Regulamentação da profissão de TI

        Ja fazem vários anos que essa é uma questão amplamente discutida, afinal deve-se ou nao regulamentar a profissão de TI? A que interessaria essa regulamentação?
       Alguns projetos visam a regulamentação de apenas algumas partes da ramificação que nossa área de tecnologia da informação abrange, como por exemplo a área de analises de sistemas, no entando nao existe uma opinião homogênea sobre esse assunto. A SBC (Sociedade Brasileira de Computação) tem sido contra a regulamentação, dentre os princípios que ela usa pra se basear na decisão podemos citar três:
I - Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação de educação formal;
II- Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio acima;
III- A área deve ser Auto-Regulada.
        Em resumo, ela se posiociona contra, pois pode levar a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento da posse do conhecimento, que é a habilitação que ele deveria prover.
        Como a nossa área engloba projetos que causam risco de vida, como por exemplo projetos de softwares para aviões, ou controle de uma central nuclear, de acordo com a constituição as profissões que causam risco de vida devem ser regulamentadas, mas ao mesmo tempo em que desenvolvemos algo que poderiamos chamar de mais 'perigoso', também desenvolvemos games, entre outros sistemas que nao representam risco, então isso por si só nao justificaria a regulamentação.
        Todos os projetos de regulamentação fixam um prazo de experiência mínima (cinco anos, em vários casos) para permitir que estes profissionais continuem na profissão após a entrada em vigor da nova lei. Mas questiona-se: e os outros profissionais? Para onde vão? Serão demitidos? Sem contar que existem no Brasil várias empresas onde praticamente todos os profissionais não se enquadram neste perfil, neste caso o que iria acontecer? Terão que fechar as portas?
       De outro lado ainda estão as universidades particulares, que acham que seus cursos se tornariam mais atraentes se a profissão fosse regulamentada.
        No decorrer dos anos tem cada vez mais opiniões diferentes a respeito desse assunto, e com o crescimento acelerado dessa área, creio que logo teremos que chegar em um consenso.

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