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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Vale do Silício


Nome dado ao aglomerado de empresas destinadas a elaboração de inovações científicas e tecnológicas, o Vale do Silício localiza-se na Califórnia, Estados Unidos e surgiu com empresas implantadas na década de 1950. A Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria foram o impulso para seu desenvolvimento, onde lá eram fabricados os transistores dos mísseis e circuitos integrados para as naves Apollo. 
Ficou assim conhecido a partir de 1956, quando uma gama de empresas tecnológicas se instalaram na região. O nome Vale do Silício foi dado por um grande investidor e fundador de várias empresas, Ralph Vaerst, e alude ao material usado na fabricação dos transistores e circuitos, o silício. 
Depois das empresas de semicondutores, instalaram-se na região do vale empresas de computadores, softwares, internet e equipamentos de comunicação.
A nomenclatura acabou virando sinônimo de centros tecnológicos. Podemos citar o "Beco do Silício" em Nova York. O pontapé inicial para a fundação desse centro tecnológico veio do reitor da Universidade de Stanford, Frederick Terman, entre 1940 e 1950, onde incentivava seus alunos a se tornarem empreendedores.
O Vale é conhecido também por ser sido o centro da bolha pontocom, que iniciou-se em meados da década 1990, ruiu após a queda da bolsa Nasdaq, em abril de 2000. Durante esse período, os preços dos imóveis na região atingiram níveis exorbitantes e havia um grande desperdício de dinheiro por parte dos empresários.
As razões para o crescimento alto e constante da região, na opinião de Miguel Setas, Vice-Presidente de Distribuição e Inovação da EDP no Brasil e colunista do site Brasil Econômico, se deve ao ensino de excelência das Universidades localizadas na região, onde se prepara seus alunos para que se tornem empreendedores, as tecnologias exponenciais, onde as grandes indústrias de inovação procuram se instalar lá, a velocidade de aprender e não ter medo de falhas. No vale, é importante aprender rápido, e se tiver que falhar, que seja mais rápido ainda, não há espaço para medo do risco. A cultura do "Impossible is nothing" também é citada por Setas, onde difunde que não há limites para criatividade. Por último, cita o capital fluído, onde este faz com que os quatro fatores citados anteriormente sejam facilmente potenciados, pelo fato do crédito ser conseguido sem dificuldade nenhuma. Setas também cita São Paulo como 13º ecossistema do mundo para startups, sendo considerado como o Vale do Silício brasileiro, baseado num estudo que envolve disponibilidade de capital, desempenho, talento por parte dos empreendedores e tendências. Apesar de ser um resultado considerável, os empreendedores ainda tem 59% a menos de chances de se tornarem bem sucedidos em relação aos do Vale do Silício dos EUA. Vale frisar também que no Brasil há outras regiões comparadas ao Vale dos EUA, como por exemplo o estado de Pernambuco, que abriga várias empresas tecnológicas.

Danillo Siqueira Ramos - Turma B0

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