A regulamentação
das profissões na área da tecnologia da informação, que envolve cursos como análise
de sistemas, processamento de dados, sistemas de informação, ciência da computação
e cursos semelhantes, de maneira sucinta consequentemente sugere que somente
profissionais graduados com nível superior na área possam exercer a profissão,
esse assunto gera polêmica há muito tempo, inclusive já existem vários projetos
tanto na câmara federal como no senado a exemplo PL 7109/2006 e PL
7232/2006 e PL 1561/2003.
Existem
diversas opiniões sobre o assunto, algumas são a favor, outras são contra e até
algumas que propõem um modelo “hibrido”, o que mais me chamou a atenção nesse tópico
foi a posição da SBC sobre o assunto, algumas pessoas interpretam a declaração
dela como sendo contra a regulamentação das profissões em TI apesar dela não
deixar isso explicito, o que ocorre é que ela sugere que essas profissões não
possuam nenhum tipo de impedimento para que sejam exercidas, como podemos
observar a seguir uma transcrição da posição da SBC sobre o assunto: 1- o exercício da
profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação
de educação formal; 2- a área deve ser Auto Regulada.
Essa posição me pareceu interessante e razoável,
já que ela não necessariamente obriga que o profissional para exercer na área de
TI tenha graduação superior, ao mesmo tempo em que provavelmente empresas mais
sérias e que desenvolvam sistemas críticos irão exigir profissionais com
diploma e certificações na área. Para mim essa é uma solução que atende de
certa forma a “gregos e troianos” haja vista que um dos argumentos para os que
criticam a regulamentação é que ela poderia inibir o desenvolvimento
intelectual na área, ou seja, o aparecimento de “gêniozinhos” da computação, ao
mesmo tempo em que muito provavelmente empresas como a google não contratariam
pessoas que aprenderam a programar através de tutoriais, mantendo assim um
certo equilíbrio de acordo com as devidas demandas.
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