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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Por uma internet livre e colaborativa - Aaron Swarts


           Aaron Swarts foi um grande incentivador da internet livre e colaborativa, começou muito cedo na área de TI como programador, aos 13 anos venceu um concurso de websites não-comercias, com foco educacional e colaborativo, e desde então acumulou grandes conquistas ainda na sua adolescência, dentre elas a participação na criação da versão 1.0 do RSS - tecnologia que permite ao usuário cadastrado o acesso à atualizações de sites de notícias e blogs sem ter que acessar diretamente as páginas - integrou à equipe do Creative Commons, participando de importantes debates sobre propriedade intelectual e licenças open-sources, ingressou na equipe de programadores da Reddit - plataforma aberta que permite que membros votem em histórias e discussões importantes - foi colaborador do Wikipedia e realizou pesquisas importantes sobre o modo de funcionamento da plataforma colaborativa.
        Como ativista cívico e "sociólogo aplicado", como então se intitulava, ingressou em círculos acadêmicos de discussão sobre as transformações sociais e econômicas provocadas pela Internet, participou de uma série de projetos de cunho político, tais como:
Watchdog: que é um website que permite a criação de petições públicas que possam circular on-line, com o objetivo de fomentar a prática cidadã de monitoramento de condutas ilícitas, como se todos fossem “cães de guarda” da democracia;
Open Library: que pretende criar uma página da web para cada livro já publicado no mundo. O objetivo é criar uma espécie de “biblioteca universal” com bibliotecários voluntários, sendo possível o empréstimo on-line de e-book;
 Demand Progress: plataforma criada por Swartz para conquistar mudanças progressistas em políticas públicas (envolvendo liberdades civis, direitos civis e reformas governamentais) para pessoas comuns através do lobbying organizado de base.
         Em 2008, publicou um manifesto entitulado " Guerilla Open Access Manifesto (Manifesto da Guerrilha pelo Acesso Livre) " que em modo resumido conclamava todos a buscarem acesso à documentos privados protegidos por direitos autorais e a colocarem de forma compartilhada na net, como uma forma de " mensagem de oposição à privatização do conhecimento".
         Participou ativamente do movimento anti-SOPA (Stop Online Piracy Act - em tradução livre, Lei de Combate à Pirataria Online) conseguindo chamar a atenção das potências da internet como Google, Facebook e Twitter, obtendo uma grande vitória que foi a suspensão do projeto de lei nos EUA.
        Em um dos seus últimos feitos, baixou milhões de artigos científicos da JSTOR um banco de dados de teses científicas, mais não chegou a divulgá-los e foi processado severamente e se fosse condenado poderia pegar uma pena altíssima com uma multa absurda e desproporcional a seu ato.

Fontes:
Rafael A. F. Zanatta, editor do blog E-mancipação, publicado no Outras Palavras.
< http://revistaforum.com.br/blog/2013/01/aaron-swartz-guerrilheiro-da-internet-livre>. Acesso em: 23 de janeiro de 2013.

Elaine Brum, 21/01/2013, Revista Época.
< http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/01/perdao-aaron-swartz.html>. Acesso em: 23 de janeiro de 2013.

Wikipedia <http://pt.wikipedia.org> Acesso em: 23 de janeiro de 2013.


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