Aaron
Swarts foi um grande incentivador da internet livre e colaborativa, começou
muito cedo na área de TI como programador, aos 13 anos venceu um concurso de
websites não-comercias, com foco educacional e colaborativo, e desde então
acumulou grandes conquistas ainda na sua adolescência, dentre elas a
participação na criação da versão 1.0 do RSS - tecnologia que permite ao
usuário cadastrado o acesso à atualizações de sites de notícias e blogs sem ter
que acessar diretamente as páginas - integrou à equipe do Creative Commons,
participando de importantes debates sobre propriedade intelectual e licenças
open-sources, ingressou na equipe de programadores da Reddit - plataforma
aberta que permite que membros votem em histórias e discussões importantes - foi
colaborador do Wikipedia e realizou pesquisas importantes sobre o modo de
funcionamento da plataforma colaborativa.
Como
ativista cívico e "sociólogo aplicado", como então se intitulava, ingressou
em círculos acadêmicos de discussão sobre as transformações sociais e
econômicas provocadas pela Internet, participou de uma série de projetos de
cunho político, tais como:
Watchdog: que é um website que permite a criação de petições
públicas que possam circular on-line, com o objetivo de fomentar a prática
cidadã de monitoramento de condutas ilícitas, como se todos fossem “cães de
guarda” da democracia;
Open
Library: que pretende criar uma página da
web para cada livro já publicado no mundo. O objetivo é criar uma espécie de
“biblioteca universal” com bibliotecários voluntários, sendo possível o
empréstimo on-line de e-book;
Demand
Progress: plataforma criada por Swartz para conquistar mudanças
progressistas em políticas públicas (envolvendo liberdades civis, direitos
civis e reformas governamentais) para pessoas comuns através do lobbying organizado
de base.
Em 2008,
publicou um manifesto entitulado " Guerilla Open Access Manifesto (Manifesto
da Guerrilha pelo Acesso Livre) " que em modo resumido conclamava todos a buscarem
acesso à documentos privados protegidos por direitos autorais e a colocarem de
forma compartilhada na net, como uma forma de " mensagem de oposição à
privatização do conhecimento".
Participou
ativamente do movimento anti-SOPA (Stop Online Piracy Act - em tradução livre, Lei
de Combate à Pirataria Online) conseguindo chamar a atenção das potências
da internet como Google, Facebook e Twitter, obtendo uma grande vitória que foi
a suspensão do projeto de lei nos EUA.
Em um dos
seus últimos feitos, baixou milhões de artigos científicos da JSTOR um banco de
dados de teses científicas, mais não chegou a divulgá-los e foi
processado severamente e se fosse condenado poderia pegar uma pena altíssima
com uma multa absurda e desproporcional a seu ato.
Fontes:
< http://revistaforum.com.br/blog/2013/01/aaron-swartz-guerrilheiro-da-internet-livre>.
Acesso em: 23 de janeiro de 2013.
Elaine Brum, 21/01/2013, Revista Época.
< http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2013/01/perdao-aaron-swartz.html>.
Acesso em: 23 de janeiro de 2013.
Wikipedia <http://pt.wikipedia.org>
Acesso em: 23 de janeiro de 2013.
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