Pesquisa

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Regulamentação da Profissão de TI


O Projeto de Lei atual de Regulamentação da Profissão de TI: O projeto de Lei (PLS) 607/07, proposto pelo então senador Expedito Júnior (PR-RO) em 23/10/2007 encontra-se com a Comissão de Assuntos Sociais, para qual foi encaminhada em Junho do ano passado ano.
A SBC (Sociedade Brasileira de Computação) posiciona-se CONTRA o estabelecimento de uma reserva de mercado de trabalho, geralmente instituída pela criação de um conselho de profissão em moldes tradicionais (como CRM, CRC, CREA), pois pode levar a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento da posse do conhecimento, pois muitos dos profissionais de TI não têm curso superior na área (análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados ou engenharia de software) e com isso não teriam méritos para estar na função.
Todos os projetos de regulamentação fixam um prazo de experiência mínima (cinco anos, em vários casos) para permitir que estes profissionais continuem na profissão após a entrada em vigor da nova lei. Mas questiona-se: e os outros profissionais? Para onde vão? Serão demitidos? Sem contar que existem no Brasil várias empresas onde praticamente todos os profissionais não se enquadram neste perfil, neste caso o que iria acontecer? Terão que fechar as portas?
Mas existe sim a necessidade de uma regulamentação da profissão, pois as mais diversas profissões estão sendo regulamentas, como a de Sommelier (profissional especializado, encarregado em conhecer os vinhos, cervejas, ou outros tipos de bebidas, e de todos os assuntos relacionados ao serviço deste) que foi regulamentada recentemente. A própria SBC é a favor da regulamentação desde que se observem os seguintes pontos:
  • O exercício da profissão de Informática deve ser livre e independente de diploma ou comprovação de educação formal;
  • Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio acima;
O curso superior é sim um diferencial e o próprio mercado define a necessidade de curso superior ou não, o que se deve buscar com a regulamentação é criar um conselho com a finalidade de definir e manter um Código de Ética e aplicá-lo no setor de Informática, visando a proteção da sociedade e a defesa dos profissionais. Mas obrigar todo profissional de TI a ter nível superior na área, não é um caminho que se deve buscar, pois muitas das inovações que vemos na área são desenvolvidas por pessoas sem nível superior, mas com alto grau de conhecimento da área.
O que podemos concluir, é que esse projeto deveria ser analisado por pessoas da área, para não haver “brechas” para futuras polêmicas. Em relação as pessoas que não possuem diploma, elas poderiam continuar a exercer livremente, mas sob supervisão dos profissionais formados, pois existiram e existem muitos gênios que não possuíam diplomas, tais como Setve Jobs, Tim Berners-Lee (tinha um diploma de Física, mas, inventou e implementou a primeira versão da World Wide Web),  Raymond Samuel Tomlinson ( Formado em Engenharia Elétrica e inventou a primeiro sistema de correio eletrônico), Bill Gates (não terminou sua graduação em Harvard e tornou-se o primeiro programador e fundador da Microsoft).

BIBLIOGRAFIA
 PLS - PROJETO DE LEI DO SENADO, Nº 607 de 2007. JÚNIOR, Expedito. Disponível em: < http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=82918>. Acesso em: 16 de Janeiro de 2012.
Regulamentação do profissional de TI. Disponível em: < http://mundoconectado.net/noticias/regulamentacao-do-profissional-de-ti/>. Acesso em: 16 de Janeiro de 2013.
Regulamentação do profissional de TI. Disponível em: < http://www.portalgsti.com.br/2012/10/regulamentacao-do-profissional-de-ti.html >. Acesso em: 16 de Janeiro de 2013.
Regulamentação do profissional de TI. 27 de Julho de 2011. Disponível em: < http://www.profissionaisti.com.br/2011/07/regulamentacao-do-profissional-de-ti/>. Acesso em: 16 de Janeiro de 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário