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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Regulamentação Já!

Profissão. [...] 3. Atividade ou ocupação especializada, e que supõe determinado preparo. 4. Carreira(8). Meio de subsistência remuneração resultante do exercício de um trabalho, de um ofício. Profissão Liberal. Profissão (3) de nível superior caracterizada pela inexistência de qualquer vinculação hierárquica e pelo exercício predominantemente técnico e intelectual de conhecimentos. (Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa 1ª ed.)
Por definição regulamentação de uma profissão é algo naturalmente indispensável olhando pela perspectiva organizacional - como a profissão deve ser organizada, conjunto de regras e especificações. Já pela perspectiva legislativa nem todas necessitam, visto que legislar é criar leis para serem cumpridas na sociedade. No caso específico a ser analisado, a computação de dados é inegável a necessidade de leis a serem seguidas pelos motivos abaixo citados:
  1.   Entender a especialidade deste profissional para ser usada como referência na sociedade. Exemplos desta orientação: São entrevistas feitas pela mídia a pessoas que não são especialistas na área do tema abordado; Contratação de serviços sem indicativo de capacitação, como a contratação de manutenção que termina na perda de dados e e equipamentos; etc.
  2. A necessidade de cuidados no exercício. Exemplos: cobertura previdenciária nos casos de LER (Lesão por Esforço Repetitivo); limite de horas trabalhadas em vista do desgaste mental; condições básicas no ambiente de trabalho; dentre outros.
  3. [...]
Não tenho como objetivo listar todas as das necessidades da regulamentação tanto para o profissional, quanto para a sociedade. Mas mostrar que esta questão tem se tornado mais complicada de ser analisada com a adição de interesses políticos, econômicos  e pessoais. O meu objetivo é mostrar que a regulamentação é algo indispensável, mas que dever fiel à segurança e confiança tanto dos profissionais como da sociedade.

Tratando uma questão ainda estranha

Uma questão bastante discutida é a posse de diploma para prestar serviços em algumas áreas, de fato a posse do diploma não garante excelência profissional, em contrapartida existem autodidatas que não conhecem todas as minucias. Mas a final qual o propósito de um diploma a não ser uma comprovação de que uma pessoa passou por experiências de qualificação em uma área e que foi aprovada para exercê-la?  
Você se consultaria com um médico sem número de CRM ou ter passado por uma universidade e residência? Sabendo que ele pode não entender da fisiologia e contaminação? Ou aceitaria receber uma injeção de café na veia? Veja que a regulamentação não impediu de isso acontecer, mas controla de forma mais segura estes casos.
Acredito que os dados que hoje estão fazendo parte da nossa vida tem importância, não igual, mas similar. Já pensou em você mandar seu notebook para manutenção e ele voltar sem o seu projeto de monografia faltando um capítulo para o término? Ou se você comprasse um notebook que não tenha nenhum sistema de proteção e seus dados forem expostos a rede? Que tipo de padrão usuários leigos usariam para avaliar empresas que prestam estes serviços? esperar acontecer e responsabilizar as instituições?

A questão não se é necessário ou não regulamentar, mas como e quais legislações.

[sem condições de comentar mais....]

Referências
http://www.conjur.com.br/2009-jul-04/parlamentares-defendem-regulamentacao-profissoes-apresentam-240-pls
http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Sbc/plsbc.html

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