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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Regulamentação do profissional de TI

A regulamentação do profissional de tecnologia da informação vem criando uma divisão na sociedade brasileira. De um lado é possível encontrar as pessoas que são a favor a ideia, no entanto do outro lado nos deparamos com a presença dos não simpatizantes, que são arbitrariamente contra a ideia de regulamentar o profissional da área de informática.
Os defensores dessa ideia que vem se per pendurando ao longo de anos argumentam que a regulamentação do profissional da área de informatica representaria um grande avanço para os profissionais que vem atuando na área da informatica. Pois com a regulamentação, tais profissionais teriam diversas vantagens dentre elas: A presença de cursos superiores de melhor qualidade, melhores condições de trabalho, a presença de um cadastro de registro de todos os profissionais em exercício na área, a criação de um conselho da profissão com o objetivo de regularizar a atividade profissional, a punição de profissionais que agissem de forma inadequada, a presença de um piso salarial, melhores remunerações e por fim o prevalecimento de bons profissionais no mercado de trabalho. Essas são algumas das vantagens apresentadas pelas as pessoas que são a favor da regulamentação.
Em contra partida ao que é defendido pelos simpatizantes , os antipatizantes acreditam que a regulamentação iria representar um grande atraso para a sociedade. Para defenderem o seu ponto de vista os antipatizantes partem da premissa de que a restrição do exercício da profissão na área de informática não traria beneficio algum para um pais como o Brasil, onde ter ensino superior não é sinônimo de qualidade. Os antipatizantes também utilizam-se do fato de que na grande maioria dos países desenvolvidos essa restrição não existe, alguns exemplos são: Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Japão, Itália, Canadá. Esses países não restringem a atuação de leigos com conhecimento da área, eles acreditam que ao fazer isso estão contribuindo para o surgimento de novos gênios da informática. Dentre os antipatizantes é possivel encontrar a SBC (Sociedade Brasileira de Computação) que compartilha dos mesmos ideais defendido pelos opositores da regulamentação do profissional da área de TI. 
Entretanto, a própria SBC, se mostra a favor da regulamentação desde que se observem os seguintes pontos: 
  • O exercício da profissão de Informática deve ser livre e independente de diploma ou comprovação de educação formal o que garante a atuação de autodidatas no mercado de trabalho. 
  • Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio citado anteriormente.
Atualmente existem no Congresso Nacional, diversos projetos cujo objetivo principal é a regulamentação das profissões de Tecnologia da Informação, no entanto apesar da imensa quantidade de projetos que abordam esse assunto, ainda não existe um consenso que leve a aprovação de algum deles. 
Dentre os projetos que tramitam no senado aguardando aprovação encontra-se o projeto de lei 607/07, do então senador Expedito Júnior (PR-RO). Caso esse projeto seja aprovado a profissão de analista de sistemas seria exercida apenas por pessoas diplomadas nos seguintes cursos: análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados ou engenharia de software. Também estariam aptos a prestar tal serviço os profissionais que tenham exercido a profissão comprovadamente por, pelo menos, cinco anos, assim como os que tiverem feito graduação no exterior e revalidado seus diplomas no Brasil.
Logo diante dos prós e contras apresentados cabe ao profissional de TI analisar todos os fatores da melhor maneira possível para que a partir dessa análise ele seja capaz de tomar uma posição em relação a esse tema tão polêmico.

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