Regulamentação da profissão TI
Há alguns anos tramitam no Congresso
Nacional, diversos projetos visando à regulamentação das profissões de TI, mas
apesar do grande volume de projetos, não existe ainda um consenso, muitos são
contras e muitos outros são a favor.
A
SBC (Sociedade
Brasileira de Computação) posiciona-se CONTRA o estabelecimento de uma reserva
de mercado de trabalho, geralmente instituída pela criação de conselho de
profissão em moldes tradicionais, o qual, como já ocorre em muitas outras
áreas, pode levar a uma indevida valorização da posse de um diploma em detrimento
da posse do conhecimento, que é a habilitação que ele deveria prover. Por outro
lado, a SBC é a FAVOR de liberdade do exercício profissional, sendo o
conhecimento técnico-científico e social, normalmente adquirido em curso
superior de boa qualidade, o principal diferencial de competência profissional.
O diploma, com todas as informações que o compõem, é o principal e melhor
instrumento para proteção da Sociedade.
A
SBC está trabalhando na constituição de um Conselho Nacional de Auto Regulação,
a ser formado por um conjunto de entidades representativas da Sociedade Civil
com a finalidade de definir, manter um Código de Ética e aplicá-lo no setor de
Informática, visando à proteção da Sociedade e defesa da Área do ponto de vista
ético e político. O cenário idealizado pela SBC para o exercício das atividades
de Informática no País é caracterizado pelos seguintes elementos conciliadores
dos diversos interesses da Sociedade e dos profissionais:
·
Regime de liberdade ao trabalho na profissão de
Informática em todo o País;
·
Competência profissional e posse do conhecimento
como principais diferenciais;
·
Valorização do diploma de cursos superior como
instrumento diferenciador de capacidade tecno-científica e indicador de elevado
potencial de competência profissional;
·
Uso do controle de qualidade de produto para
garantia da satisfação do consumidor;
·
Uso da legislação pertinente (Cível, Penal,
Comercial, Código do Consumidor, etc.) para resolver divergências, punir
irregularidades e promover a defesa de direitos;
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