A Tecnologia de Informação é considerada um conceito muito novo em todo o mundo, porém a maturidade de como ela tem sido exercido depende muito de cada região. No Brasil ela está em muita ascensão, mas ainda é possível ver os profissionais da área reclamando do salário, da concorrencia desleal e da condição de trabalho. Para agilizar essa maturidade foi proposto um projeto de lei que regulamentariza o profissional de TI, definindo piso salarial, carga horário e também a exigencia de curso superior.
Há muitas profissões que exige diploma de nível superior e são regulamentadas, por exemplo, Engenharia, Medicina e Direito. A principal razão de existir uma regulamentação é proteger a sociedade como um todo. Na exerção da engenharia e da medicina um erro pode causar risco de vida. No direito tem a possibilidade de retirar a liberdade de um individuo. É muito arriscado para a sociedade não ter controle sobre esses profissionais. A área de TI é muito abrangente. Nela também é possível exercer tarefas que pode causar risco de vida, por exemplo, um programa embarcado de uma aeronave. Porém, existe atividade mais simples que pode ser exercido por auto-didatas ou curiosos, por exemplo, um Website de divulgação de empresa.
O assunto chave que divide opiniões sobre a regulamentação de TI é o grande números de auto-didatas competindo com profissionais com certificações e diploma. O projeto de lei (PLS) 607/07 exige curso superior para execer a profissão na área de TI. O problema disso é que tanto a Ciencia da Computação quanto a Tecnologia de Informação se divide em muitas áreas, consequentemente um diploma não garante que o profissional seja competente para os requisitos de uma determinada empresa. Mas, há muita discursão sobre que a inserção dos auto-didatas no mercado de trabalho diminui o salário do profissional de TI, por essa razão a regulamentação se ver necessária.
A regulamentação é muito importante, mas deve se fazer um estudo mais aprofundado sobre a lei e dividir corretamente o que exigir do profissional. Com a regulamentação será possível defender o profissional da empresa e vice-versa.
Referencia Bibliográfica
http://www6.senado.gov.br/mate-pdf/11569.pdf
http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Sbc/plsbc.html
http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Sbc/plsbc-original.html
http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Sbc/plsbc-faq.html
http://www.baguete.com.br/artigos/555/roberto-carlos-mayer/22/01/2009/regulamentacao-das-profissoes-de-ti-a-quem-interessa
http://www.zoomdigital.com.br/e-preciso-regulamentar-as-profissoes-de-ti/
Regulamentação do Profissional da Informação ( TI - Tecnologia da Informação)
ResponderExcluirA profissão da área de informática, é basta reconhecida pelo mercado, porem não regulamentada. Em decorrência disso, qualquer um que tem um conhecimento mínimo em programação poderia fazer um programa, e ser considerado um programador. Como a profissão não é regulamentada, as empresas que contratam esses profissionais, podem pagar o quanto entenderem que é justo, pois não há definição de um piso salarial.
Com a regulamentação, a própria sociedade se beneficiaria, considerando que um profissional que tenha o diploma, que por algum motivo aja com má índole, pode ser cobrado pelos seus erros podendo ter sua licença caçada e sendo proibido de exercer sua função. Caso continue exercendo mesmo com sua licença caçada, o mesmo estará cometendo um crime acusado de exercício ilegal da profissão.
O projeto em questão, já foi aprovado pelas comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o mesmo espera julgamento final. Entendendo melhor as principais diretrizes do projeto, seria basicamente esses:
• A profissão de Analista seria exercida apenas por profissionais diplomados
• Carga horária máxima de 40h, caso provado esforço repetitivo a carga horaria cairia para 20h
• Técnicos em informáticas precisariam ser formados em cursos técnicos regulamentados
A profissão encontra-se em estado de decadência, por causa do não reconhecimento, pois, varias pessoas passam anos estudando, se especializando, para quando chegar no mercado de trabalho, perder a sua vaga, para um leigo estudante, ou curioso, que sabe “brincar” com códigos, e que a empresa simplesmente achou mais conveniente contrata-lo e pagar o que bem quiser, e entender. E com isso, os que correram atrás pra garantir uma bagagem no assunto, entram em colapso com varias causas, pois muitas das vezes, os leigos cometem vários erros de segurança que só são vistos depois.