Aaron Swartz nasceu em 8 de novembro de 1986 em Chicago. Desde muito pequeno o jovem americano já demonstrava interesse pela computação. Aos 13 anos Swarts conseguiu o feito de vencer ArsDigita Prize, uma competição para jovens que consistia em criar web sites não-comerciais, úteis, educacionais e colaborativos. Aos 14 anos Swartz esteve colaborando com especialistas em padrões de rede como membro do grupo de trabalho que inventou a Especificação 1.0 do RSS. Além de ter sido uma figura notável no mundo da informática Swartz também se destacou como escritor, organizador político e ativista na Internet.
Nos últimos anos Swartz passou a ser conhecido como guerrilheiro da internet por suas intensas manifestações a favor do conhecimento compartilhado através da rede.
Swartz acreditava em uma internet livre e emancipatória desprendida de qualquer tipo de restrição, onde o acesso à produção intelectual humana fosse ilimitado. No Entanto o espírito idealista e inovador de Swartz acabou lhe custando um preço muito alto. O ativista acabou sendo processado por fraude eletrônica ao obter de forma ilegal informações a partir de um computador protegido. A Promotoria de Justiça de Boston, responsável pelo caso , indiciou Aaron Swartz por diversas ofensas criminais, pedindo a condenação do ativista em 35 anos de prisão e o pagamento de 1 bilhão de dólares de multa. O julgamento da ação penal estava marcado para abril de 2013, no entanto as possibilidades de que ele aconteça são remotas, pois Swartz cometeu suicídio o que levou ao encerramentos do caso.
Atualmente discute-se a idéia de que o suicídio de Swartz deu – se devido ao bullying judicial realizado pelo Judiciário estadunidense . Segundo os defensores dessa tese, Aaron Swartz encerrou a própria vida, em um sinal de protesto contra todo o injusto sistema capitalista, que busca centralizar o conhecimento nas mãos dos mais favorecidos economicamente.
Acredita-se que atualmente estejamos livres da censura por viver em um mundo cada vez mais globalizado onde as fronteiras quase mais não existem. No entanto casos como o do jovem gênio americano Aaron Swartz nos mostra que estamos longe de viver em um ambiente de livre arbítrio onde seja possível expor nossas opiniões independentemente de quem a elas atinjam.
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