Aaron Swartz
     Aaron Swartz, nascido em Chicago, falava com fluência sobre política, programação e direitos autorais. Temas que permearam sua vida, encerrada tragicamente no último dia 11, aos 26 anos, quando ele se enforcou em seu apartamento em Nova York. Aos 14 anos, ele atuou no desenvolvimento do padrão RSS, que gera "feeds" em redes sociais e sites de notícia. Pouco depois ganhou dinheiro com a rede. Criou uma empresa comprada pelo Reddit, influente site colaborativo, hoje do grupo Condé Nast.
    Baseando em seus idéais, no qual admitia que era justo que todos deveriam ter acesso ao conhecimento, baixou 4 milhões de documentos do sistema de arquivamento de jornais acadêmicos JSTOR, no MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Considerando o ato de Aaron como crime, a procuradora dos EUA Carmen Ortiz decidiu processar Aaron até as últimas consequências.
    Antes de seu suposto crime, ele havia baixado e publicado dados públicos da Biblioteca do Congresso dos EUA, que cobrava pelo acesso a eles, e publicou-os no Open Library, de acesso gratuito. Tentou repetir a ação com o sistema Pacer, que cobra pelo acesso a documentos legais. Swartz baixou e publicou cerca de 20% do banco de dados. E fundou o Demand Progress, que lançou uma campanha contra os projetos de lei antipirataria norte-americanos Sopa e Pipa.
    Mas foi o caso ocorrido no MIT, o qual poderia resultar em sua condenação a mais de 30 anos de prisão e a US$ 1 milhão em multas. Abalado pela possibilidade de toda a sua carreira de sucessar acabar com tal condenação, Swartz , ao enforcou-se em seu apartamento no Brooklyn, em Nova Yorkem 11 de janeiro de 2013.
    Por mais que Aaron estivesse certo ao abordar seus ideais que favorecem o livre acesso ao conhecimento, produzido pela própria população, neste caso a universitária, não se justifica infringir a lei vigente. Por trás de todas as pesquisas mantidas pela MIT, há um grande investimento que necessita de um retorno.




 
BIBLIOGRAFIA


Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Aaron_Swartz>. Acessado em 23 de Janeiro de 2013.

Disponível em: <http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2013/01/14/morte-do-ativista-web-aaron-swartz-chama-atencao-para-leis-de-crimes-online/>. Acessado em 23 de Janeiro de 2013.