Era
uma vez uma área com poucos profissionais, e que pouco chamava a atenção das
empresas e da sociedade. Entretanto aos poucos o meio em que essas pessoas
atuavam se difundiu bastante, a ponto de se tornar sinônimo de agilidade e
confiabilidade nas tarefas para empresas, e uma ferramenta muito útil para
diversão e estudo das pessoas. Com isso esses profissionais se tornaram cada
vez mais importantes e requisitados. Contudo a demanda era tremenda, e muitas
vezes a carência desses profissionais afligia os necessitados de tais serviços.
Na necessidade, qualquer um serve, na maioria dos casos.
É
a partir dessa necessidade desesperadora que veem surgindo um problema. Profissionais
que não se qualificam para determinado serviço, são contratados por pessoas que
desconhecem a tarefa a ser executada, e simplesmente aguarda que o serviço seja
efetuado e que o resultado seja satisfatório. Porém nem sempre isso acontece, e
quem leva a culpa é toda a classe de profissionais. Se ao menos, o contratante
soubesse quem escolher, ou seria obrigação do contratado saber realizar o
serviço?
Não se
pode culpar o todo, por uma falha unitária. Porém as empresas deveriam
contratar pessoas com mais cautela, e observar todo o passado profissional de
alguém antes de julga-lo para a tarefa, e caso não tenha capacidade para tal
tarefa de seleção, que contrate alguém que saiba, ou simplesmente contrate
alguém altamente qualificado para realizar um serviço. Como diria o velho ditado:
”As vezes, o barato sai caro”.
Os
profissionais de TI, ao contrário de outras profissões importantes para
sociedade, não é regulamentada, pois o seu exercício não representa um risco
para a sociedade. Com isso não é necessário ser graduado, quanto menos possui
licença para exercer a profissão. E realmente isso é bom, nem todas as áreas em
TI necessitam de conhecimento abrangente, se alguém conhece bastante algo, ou
apenas um pouco já é o suficiente para se candidatar a um emprego, entretanto
em outras poucas áreas é necessário um conhecimento mais apurado. Onde a
universidade pode ser um lugar propenso para adquirir tal conhecimento.
Entretanto
algumas pessoas consideram que a solução para todos os problemas das profissões
de TI se resolveriam se todos fossem graduados, como se um diploma
representa-se uma entidade maior, que aprova uma pessoa para toda e qualquer
tarefa.
No
futebol acontece algo parecido. Existem alguns jogadores que simplesmente
aprenderam como jogar sozinhos, e treinaram para uma determinada função no
campo, ou para várias; assim como também existe jogadores que querem aprender a
jogar futebol, mas não conseguem sozinhos, desse modo eles simplesmente se
inscrevem em escolinha de futebol. Com isso esses jogadores aprendem o básico,
e com o tempo tendem a escolher algumas posições e se especializar nelas. Porém
nem todos dessa escolinha estão aptos a jogar em um time de futebol. Quem
determina isso é o técnico; onde, como e quem entra em campo para jogar uma
partida, sobretudo esses escolhidos devem saber jogar futebol, não importando
quem os treinou. Aplicando o seu talento e conhecimento visando um bom
resultado.
São
poucas as profissões que existem uma democratização, e isso é muito
interessante. Qualquer pessoa, desde que detenha conhecimento está apta a uma
função. Mas é claro que aquelas que são graduadas, teoricamente possuem um
conhecimento muito vasto e certa vantagem. Que a lei da oferta e da procura
dite os salários, e não mais uma intervenção do governo na economia, como
sempre querendo se intrometer onde não sabe. Taylor acreditava que não seriam
necessários sindicatos se cada trabalhador fosse remunerado de acordo com seu
valor, como acontece atualmente. E isso é muito bom para aqueles que valem
muito. Já aqueles trabalhadores que valem pouco, seriam os principais
beneficiários de um nivelamento por baixo de um ramo promissor.
Os
principais prejudicados caso o estado venha a intervir, seriam os
programadores, pois nenhuma universidade ensina a programar, ensina apenas uma
introdução para os que os alunos saibam se aprofundar no assunto, algo como uma
“ajuda”, mesmo que qualquer pessoa possa atingir tal nível ou simplesmente
ultrapassar tais conhecimentos, como é comum o surgimento de prodígios nesse
ramo.
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