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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O escolhido


Era uma vez uma área com poucos profissionais, e que pouco chamava a atenção das empresas e da sociedade. Entretanto aos poucos o meio em que essas pessoas atuavam se difundiu bastante, a ponto de se tornar sinônimo de agilidade e confiabilidade nas tarefas para empresas, e uma ferramenta muito útil para diversão e estudo das pessoas. Com isso esses profissionais se tornaram cada vez mais importantes e requisitados. Contudo a demanda era tremenda, e muitas vezes a carência desses profissionais afligia os necessitados de tais serviços. Na necessidade, qualquer um serve, na maioria dos casos.
É a partir dessa necessidade desesperadora que veem surgindo um problema. Profissionais que não se qualificam para determinado serviço, são contratados por pessoas que desconhecem a tarefa a ser executada, e simplesmente aguarda que o serviço seja efetuado e que o resultado seja satisfatório. Porém nem sempre isso acontece, e quem leva a culpa é toda a classe de profissionais. Se ao menos, o contratante soubesse quem escolher, ou seria obrigação do contratado saber realizar o serviço?
  Não se pode culpar o todo, por uma falha unitária. Porém as empresas deveriam contratar pessoas com mais cautela, e observar todo o passado profissional de alguém antes de julga-lo para a tarefa, e caso não tenha capacidade para tal tarefa de seleção, que contrate alguém que saiba, ou simplesmente contrate alguém altamente qualificado para realizar um serviço. Como diria o velho ditado: ”As vezes, o barato sai caro”.
Os profissionais de TI, ao contrário de outras profissões importantes para sociedade, não é regulamentada, pois o seu exercício não representa um risco para a sociedade. Com isso não é necessário ser graduado, quanto menos possui licença para exercer a profissão. E realmente isso é bom, nem todas as áreas em TI necessitam de conhecimento abrangente, se alguém conhece bastante algo, ou apenas um pouco já é o suficiente para se candidatar a um emprego, entretanto em outras poucas áreas é necessário um conhecimento mais apurado. Onde a universidade pode ser um lugar propenso para adquirir tal conhecimento.
Entretanto algumas pessoas consideram que a solução para todos os problemas das profissões de TI se resolveriam se todos fossem graduados, como se um diploma representa-se uma entidade maior, que aprova uma pessoa para toda e qualquer tarefa.
No futebol acontece algo parecido. Existem alguns jogadores que simplesmente aprenderam como jogar sozinhos, e treinaram para uma determinada função no campo, ou para várias; assim como também existe jogadores que querem aprender a jogar futebol, mas não conseguem sozinhos, desse modo eles simplesmente se inscrevem em escolinha de futebol. Com isso esses jogadores aprendem o básico, e com o tempo tendem a escolher algumas posições e se especializar nelas. Porém nem todos dessa escolinha estão aptos a jogar em um time de futebol. Quem determina isso é o técnico; onde, como e quem entra em campo para jogar uma partida, sobretudo esses escolhidos devem saber jogar futebol, não importando quem os treinou. Aplicando o seu talento e conhecimento visando um bom resultado.
São poucas as profissões que existem uma democratização, e isso é muito interessante. Qualquer pessoa, desde que detenha conhecimento está apta a uma função. Mas é claro que aquelas que são graduadas, teoricamente possuem um conhecimento muito vasto e certa vantagem. Que a lei da oferta e da procura dite os salários, e não mais uma intervenção do governo na economia, como sempre querendo se intrometer onde não sabe. Taylor acreditava que não seriam necessários sindicatos se cada trabalhador fosse remunerado de acordo com seu valor, como acontece atualmente. E isso é muito bom para aqueles que valem muito. Já aqueles trabalhadores que valem pouco, seriam os principais beneficiários de um nivelamento por baixo de um ramo promissor.
Os principais prejudicados caso o estado venha a intervir, seriam os programadores, pois nenhuma universidade ensina a programar, ensina apenas uma introdução para os que os alunos saibam se aprofundar no assunto, algo como uma “ajuda”, mesmo que qualquer pessoa possa atingir tal nível ou simplesmente ultrapassar tais conhecimentos, como é comum o surgimento de prodígios nesse ramo.

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