Aaron Swartz começou a programar computadores aos 12 anos, influenciado por seu pai. Aos 14, foi co-criador do padrão RSS (internet syndication standard) que permite que usuários da Internet reúnam conteúdo que lhes interesse e agreguem conteúdo.
Logo no primeiro ano, abandonou a Universidade Stanford e fundou uma empresa de inovação para a Internet, a Infogami; adiante, a Infomami fundiu-se com a página Reddit, uma rede social de noticiário e entretenimento online. A Reddit, logo depois, foi comprada pelo conglomerado-gigante de comunicações Conde Naste. A venda deu a Swartz um aporte financeiro muito bom, ele, então, passou a dedicar sua energia a campanhas a favor da liberdade na Internet, e co-fundou “Demand Progress”, um grupo de ativismo. Participou ativamente da organização da bem-sucedida campanha “Stop Online Privacy Act (SOPA)”, que visava a monitorar a Internet à caça de violações da regra de liberdade total na rede e derrubava as páginas onde houvesse violações.
Em 11/1/2013, Swartz suicidou-se em New York, sua família e seu sócio divulgaram declaração em que se lê:“A morte de Aaron não é simples tragédia pessoal. É efeito de um sistema de justiça criminal contaminado pela intimidação e pela perseguição ilegal, descabida, inadmissível, sem limites.
Decisões tomadas pelos agentes do Gabinete do Procurador Geral dos EUA no Estado de Massachusetts e no MIT empurraram Aaron, de fato, ao suicídio.
O Gabinete do Procurador Geral dos EUA lançou contra Aaron uma carga excepcionalmente violenta de acusações, que implicariam, no caso de condenação, em 30 anos de cárcere, como castigo para um crime alegado, do qual não há vítimas.
No processo quase inimaginavelmente doloroso de esperar por esse julgamento descabido, ao contrário de JSTOR, que o apoiou e defendeu, a direção do Massachusetts Institute of Technology, MIT não defendeu Aaron nem os mais solenes princípios de sua própria comunidade acadêmica e científica.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
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