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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Aaron Swartz, vida e morte

        Aaron Swartz, nasceu em Chicago em 8 de novembro de 1986. Um jovem americano, desde criança sempre interessado e focado em tecnologia e politica, uma das suas grandes influencias foi o seu pai, que por ser criador de softwares, fazia com que Aaron sempre tivesse acesso a computadores e internet.
      Quando criança, foi ao MIT com seu pai, onde assistiu uma aula sobre desenvolvimento de aplicativos, o interesse foi enorme, chegou em casa e colocou em prática o que havia aprendido, criando assim uma enciclopédia livre, bem parecido com o que a Wikipedia é atualmente, isso com apenas 12 anos, aos 14, ajudou na criação da especificação RSS 1.0.
     Além da tecnologia, também pretendia resolver problemas políticos, criou o Comitê de Campanha por Mudança Progressiva, um grupo que ajudava candidatos em que eles realmente acreditavam para conseguir vencer as eleições, o grupo arrecadava dinheiro através da internet para assim ajudar os seus candidatos.
     Aaron sempre foi defensor do conhecimento para todos, em 2008 criou um manifesto, “A informação é poder. Mas tal como acontece com todo o poder, há aqueles que querer guarda-lo para si”, ele sempre lutou contra a “privatização do conhecimento”, chegou a baixar milhões de arquivos do poder judiciário americano, cujos documentos só poderiam ser acessados mediante pagamento, apesar de serem documentos públicos. Foi investigado pelo FBI, mas não chegou a ser indiciado.
    Em 2011, ele baixou de um banco de dados chamado JSTOR cerca de 4,8 milhões de arquivos acadêmicos, para isso, ele usou a rede do MIT, provavelmente, ele pretendia distribuir esses arquivos, mas ele foi pego antes que pudesse faze-lo, chegou a devolver os arquivos, o JSTOR retirou a ação no civil, mas ainda havia a ação judicial. Ele foi enquadrado nos crimes de fraude eletrônica e obtenção ilegal de informações, ele seria julgado em abril e poderia ter pego uma punição de 35 anos e uma multa de 1 milhão de dólares. Poderia, porque em 11 de janeiro de 2013, ele foi encontrado morto em seu apartamento em Nova York, motivo da morte, suicídio por enforcamento.
      Aaron sempre foi um ativista, um gênio que sempre buscou a liberdade do conhecimento para todos, um exemplo em vida, sua morte foi uma grande perda para a nossa geração, espero que não tenha sido em vão.

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