Quando criança, foi ao MIT com seu pai, onde assistiu uma
aula sobre desenvolvimento de aplicativos, o interesse foi enorme, chegou em
casa e colocou em prática o que havia aprendido, criando assim uma enciclopédia
livre, bem parecido com o que a Wikipedia é atualmente, isso com apenas 12
anos, aos 14, ajudou na criação da especificação RSS 1.0.
Além da tecnologia, também pretendia resolver problemas políticos,
criou o Comitê de Campanha por Mudança Progressiva, um grupo que ajudava
candidatos em que eles realmente acreditavam para conseguir vencer as eleições,
o grupo arrecadava dinheiro através da internet para assim ajudar os seus
candidatos.
Aaron sempre foi defensor do conhecimento para todos, em
2008 criou um manifesto, “A informação é poder. Mas tal como acontece com todo
o poder, há aqueles que querer guarda-lo para si”, ele sempre lutou contra a “privatização
do conhecimento”, chegou a baixar milhões de arquivos do poder judiciário americano,
cujos documentos só poderiam ser acessados mediante pagamento, apesar de serem
documentos públicos. Foi investigado pelo FBI, mas não chegou a ser indiciado.
Em 2011, ele baixou de um banco de dados chamado JSTOR cerca
de 4,8 milhões de arquivos acadêmicos, para isso, ele usou a rede do MIT,
provavelmente, ele pretendia distribuir esses arquivos, mas ele foi pego antes
que pudesse faze-lo, chegou a devolver os arquivos, o JSTOR retirou a ação no
civil, mas ainda havia a ação judicial. Ele foi enquadrado nos crimes de fraude
eletrônica e obtenção ilegal de informações, ele seria julgado em abril e
poderia ter pego uma punição de 35 anos e uma multa de 1 milhão de dólares.
Poderia, porque em 11 de janeiro de 2013, ele foi encontrado morto em seu apartamento
em Nova York, motivo da morte, suicídio por enforcamento.
Aaron sempre foi um ativista, um gênio que sempre buscou a
liberdade do conhecimento para todos, um exemplo em vida, sua morte foi uma
grande perda para a nossa geração, espero que não tenha sido em vão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário