Nascido em novembro de 1986 em
Chicago, Aaron Swartz passou a infância e juventude estudando computação e
programação por influência de seu pai, proprietário de uma companhia de
software. Aos 13 anos de idade, foi vencedor do prêmio ArsDigita, uma
competição para websites não-comerciais “úteis, educacionais e colaborativos”.
Com a vitória no prêmio, Swartz visitou o Massachusetts Institute of Technology
(MIT), onde conheceu pesquisadores da área de Internet.
Aaron Swartz foi o fundador da “Demand Progress”, organização que lançou
uma campanha contra a censura da Internet (SOPA / PIPA), e agora tem mais de um
milhão de membros. Ele também foi editor colaborador de “The Baffler” (revista de esquerda, crítica cultural, política e de
negócios que foi fundada em 1988 e publicada até a primavera de 2007. Retornou
em 2009, com a primeira edição do volume 2 publicado em janeiro de 2010. A
revista foi sediada em Chicago, Illinois e vendido nas livrarias dos EUA ,
Canadá , e Reino Unido).
Ele foi um comentarista frequente
de televisão e autor de numerosos artigos sobre uma variedade de tópicos,
especialmente sobre a corruptora influência do dinheiro em instituições,
incluindo organizações sem fins lucrativos, os meios de comunicação, política e
opinião pública.
Entre 2010 e 2011, como bolsista
no Laboratório do Centro de Ética Harvard, ele pesquisou temas sobre a
Corrupção Institucional. Ele também atuou no conselho de Mudança Congresso, “um
bom governo sem fins lucrativos”.
Ele também desenvolveu o site
theinfo.org (site que fornece acesso gratuito aos registros públicos). Sua
análise marco da Wikipédia “Quem escreve Wikipédia?”, tem sido amplamente
citada. Ajudou a desenvolver e popularizar padrões para compartilhamento de
dados na web, também foi coautor do RSS especificação 1.0, agora amplamente
utilizado para publicação de notícias.
Sua peça com o fotógrafo Taryn
Simon, “Imagem Atlas (2012)”, tem
sido destaque no New Museum (Manhattan). Em 2007, liderou o desenvolvimento da
Biblioteca sem fins lucrativos Open, um ambicioso projeto para coletar
informações sobre todos os livros já publicados.
Aaron Swartz, foi encontrado
morto numa sexta-feira (11/01/2013), em casa, em Nova Iorque, enforcado. O
suicídio ocorreu a poucas semanas do seu julgamento pela acusação de fazer o
download ilegal de 4,8 milhões de documentos científicos e literários (quase a
totalidade do arquivo) da plataforma na Internet intitulada JSTOR, através da
rede do MIT. Se fosse condenado, estaria sujeito a uma pena de 30 anos de
prisão e ao pagamento de uma multa de um milhão de dólares.
Aaron havia feito um script para realizar esses downloads, e ele fez de forma legal, mas o erro que ele ia cometer era do de compartilhar, o que não chegou a ser feito. Sua pena foi bastante exagerada se compararmos a outros crimes cometidos na internet. Na verdade Aaron foi um cobaia do "sistema", tornando-se um exemplo para outras pessoas, e se assim "eles" esperam, que Swartz torne-se um exemplo para outros que pretendam cometer algum crime.
Aaron havia feito um script para realizar esses downloads, e ele fez de forma legal, mas o erro que ele ia cometer era do de compartilhar, o que não chegou a ser feito. Sua pena foi bastante exagerada se compararmos a outros crimes cometidos na internet. Na verdade Aaron foi um cobaia do "sistema", tornando-se um exemplo para outras pessoas, e se assim "eles" esperam, que Swartz torne-se um exemplo para outros que pretendam cometer algum crime.
Referências Bibliográficas
Disponível em: < http://www.aaronsw.com/> Acesso em 18
de Janeiro de 2013
Disponível em: < http://en.wikipedia.org/wiki/The_Baffler
> Acesso em 18 de Janeiro de 2013
Disponível em: < http://theinfo.org/ > Acesso em 18 de
Janeiro de 2013
Disponível em: < http://www.outraspalavras.net/2013/01/16/aaron-swartz-guerrilheiro-da-internet-livre>
Acesso em 18 de Janeiro de 2013
Disponível em: < http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/mit-investiga-responsabilidade-na-morte-de-aaron-swartz-1580668
> Acesso em 18 de Janeiro de 2013
Disponível em: < http://terramagazine.terra.com.br/silviomeira/blog/2013/01/14/aaron-swartz-viveu-por-uma-rede-livre-aberta-de-todos-morreu-muito-antes/ > Acesso em 22 de Janeiro de 2013
Disponível em: < http://terramagazine.terra.com.br/silviomeira/blog/2013/01/14/aaron-swartz-viveu-por-uma-rede-livre-aberta-de-todos-morreu-muito-antes/ > Acesso em 22 de Janeiro de 2013
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