O filme Matrix trás a ideia de que
os humanos fizessem com que as máquinas evoluíssem muito ao longo dos anos
tornando-as inteligentes o suficiente para escravizá-los sem que eles sequer
percebessem. O conceito de computação ubíqua define a iteração do homem com o
computador invisível, o ato de integrar a informática com o comportamento da
pessoas de forma natural e imperceptível, dando comandos a computadores através
de sentidos simples como o toque, o olhar ou a fala. A computação ubíqua prega
que os humanos em poucos anos façam das máquinas itens essenciais no dia a dia,
quase um sexto sentido. Partindo desse pressuposto, o filme indaga a questão:
Será que o uso da computação ubíqua não levará a humanidade a uma futura
submissão aos desejos maquinários? A um ponto que não mais as máquinas estejam
inseridas no dia a dia humano, mas sim os humanos inseridos no dia a dia das
máquinas como apenas uma fonte de subsistência. As máquinas mostradas no filme
visto do ponto de vista da época em que a personagem principal Neo está
acustumado a viver: ambiente de trabalho composto por computadores, celulares,
desenvolvimento de programas e afins mostra uma realidade quase idêntica a que
vivemos atualmente, analisando de forma mais ampla percebe-se até certo avanço
exacerbado em relação ao filme criado em 1999. Estamos numa era digital em que
já utilizamos robôs/máquinas desde indicar uma rota a ser percorrida para
chegar a um determinado destino até para realizar operações médicas, ou seja,
grande parte da vida humana se baseia no uso de algum item tecnológico, são
alguns destes: celulares, smartphones,
notebooks, computadores, GPS, máquinas fotográficas, chips de memória, sensores
de voz/calor, entre muito outros artefatos que facilitam e suprem grande parte
das necessidades humanas. Somos constantemente monitorados através de máquinas
por aqueles que detêm o poder das informações que elas fornecem. Se estivermos
conectados na rede mundial de computadores, ou sequer realizarmos uma ligação,
podemos então ser facilmente localizado, para ser mais especifico, até com os
aparelhos eletrônicos em modo desligado, atualmente podemos ser localizados. A
nossa vida inteira aberta para o mundo através de redes sociais e chats, a todo
o momento procuramos ser o centro das atenções nas mídias globais enxertando a
WEB de informações sigilosas e preciosas se vista por algum individuo com más
intenções. Onde começa e onde termina a nossa privacidade quando se trata de
máquinas e internet não sabemos, mas o interessante a se pontuar é que nós
podemos estar tão próximos da realidade de Matrix
quanto imaginamos e disfarçadamente sendo escravos de aparelhos de aparência
tão inocente.
Feito por: Lívia Ribeiro / IFBA 4° SEMESTRE T.I
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