O filme Matrix e a Comutação Ubíqua e Pervasiva

O filme Matrix, criado em 1999, é considerado por muitos, um dos filmes mais inteligente já produzido e nos desperta uma curiosidade em demasiado interessante sobre o que é o mundo real e o virtual, nos deixando com mais perguntas ao invés de respostas sobre este assunto. Entretanto, o foco principal do filme é a realidade virtual.

Em todo o tempo podemos perceber o que ouso chamar de um “imperialismo computacional”, um mundo virtual produzido nas mentes das pessoas cujos cérebros estão plugados, por um fio, a um supercomputador, representando o hardware no qual um software simula a realidade.

Todos vivem com seus corpos biológicos imobilizados em um mundo biológico em um mundo inóspito dominado por máquinas inteligentes, nos proporcionando perceber a realidade virtual do programa, evidenciando uma verdadeira interação homem-máquina.

A Computação Ubíqua e Pervasiva é considerada como o novo paradigma da Computação para o século XXI, o qual permitirá o acoplamento do mundo físico ao mundo da informação e fornecerá uma abundancia de serviços e aplicações, permitindo que usuários, máquinas, dados, aplicações e objetos do espaço físico interajam uns com os outros de forma transparente, ou seja, promove a ideia de que os computadores estarão em todos os lugares e em todos os momentos, auxiliando o ser humano sem que ele tenha consciência disso.

Com base neste pressuposto, podemos fazer um paralelo com o filme em questão, uma vez o mesmo demonstra, de forma surreal para os padrões tecnológicos da época em que foi criado, e por que não dizer para a atual realidade, uma estrita relação homem e máquina ressaltando a predominância das máquinas no universo.

Se pararmos para observar o quanto a tecnologia tem avançado a passos expressamente largos nos últimos anos, veremos que a realidade virtual que perpassa todo o filme é, em parte, condizente com a que vivemos. Pois atualmente estamos cercados por computadores, em nossas casas, na rua, no trabalho, e, sobretudo, na palma da nossa mão. 

Pode-se concluir que os computadores hoje, em suas diversas formas, estão intrinsecamente presentes em nossas vidas de tal forma que nem os percebemos, nos auxiliando em praticamente todas as as atividades cotidianas. Com base em tudo o que foi exposto, porque não dizer: "bem vindos a era da Computação Ubíqua e Pervasiva?!". 

Por: Ricardo B. Oliveira 

IFBA - Campus Camaçari
Técnico em Informática - Subsequente - Semestre IV