O termo “computação
ubíqua foi proposto pela primeira fez em um artigo escrito em 1988 pelo então
cientista chefe do centro de pesquisa Xerox Mark Weiser, esse termo se refere a
uma computação de certa forma invisível para os usuários, que tem o objetivo de
integrar a informática à nossas atividades diárias e ao nosso comportamento
natural, minha delimitação trata das aplicações desse paradigma da computação.
As
aplicações da computação ubíqua são muito abrangentes, pois ela pode ser
inserida em praticamente qualquer atividade desempenhada pelo ser humano,
visando dessa forma auxilia-lo, diminuindo o tempo de algumas tarefas,
tornando-as mais precisas em alguns casos e até mais seguras, dentre outras formas.
Um exemplo interessante é algo conhecido
como “casa inteligente” que é a proposta de criação de uma casa totalmente informatizada
de acordo com os conceitos da computação ubíqua, essa proposta já saiu do papel
e está em andamento como podemos observar o EasyLiving que é um projeto da
Microsoft Reasearch que se preocupa em criar dispositivos e aplicações focadas em uma sala de estar residencial.
Existe também o Adaptative House que é um projeto da universidade do Colorado
que tem o proposito de criar uma casa que observa e aprende o perfil dos seus
moradores podendo dessa forma “prever” ações deles poupando-lhes serviços e
tornando o ambiente mais agradável. Esses exemplos em particular o último servem
para observarmos a principal diferença entre automação e computação ubíqua que
é a inserção de “inteligência” e heurística ao invés da pura automatização e
repetição de tarefas.
Apesar de
ser proposto em 1988, esse paradigma começou a ser estudado e considerado mais
a fundo a partir do ano 2000, e em pouco tempo podemos perceber que a
computação ubíqua possui um potencial incrível que ainda pode e será muito cultivado
e desenvolvido, assim espero.
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