Pesquisa

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Parques Tecnológicos no Brasil




Estes locais são criados com o intuito de promover avanços em pesquisas, tecnológicas e inovações, recebendo apoio de universidades, investimentos e incentivos fiscais por parte do governo nos três processos de planejamento, implantação e operacionalização dos parques tecnológicos. O Governo Federal, através do Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos, possibilita a criação de parques no Brasil. Os parques tecnológicos não possuem um maior desempenho em sua maioria e certas dificuldades, devido à falta de interesse da iniciativa privada, vista uma grande escassez de recursos e investimentos desta para com os parques. Ou seja, é concentrado nas mãos do governo o esforço nos investimentos e incentivos.
O Brasil possui alguns parques tecnológicos dentre eles, Parque Tecnológico do Rio de Janeiro, Parque Tecnológico de São José dos Campos, Parque Tecnológico de Campinas, Parque Tecnológico da Bahia,  SergipeTec e o considerado o maior parque tecnológico do Brasil no ano de 2011, o Porto Digital em Recife.   O Porto Digital já foi  eleito, em 2007, pela Anprotec como o melhor parque tecnológico do país. O Porto Digital é composto por cerca de 200 organizações implantadas em 100 hectares no bairro do Recife Antigo. Emprega cerca de 6,5 mil funcionários e representa 3,5% do Produto Interno Bruto do Recife (PIB). O Porto Digital em Recife é uma referência no Brasil, em alguns artigos é escrito que o “Recife vira a índia brasileira”, onde deve ser visto como exemplo para outros estados como Sergipe, que possui um Parque Tecnológico pouco conhecido nos outros estados, e também dentro do seu próprio, por problemas talvez de divulgação de seus projetos ou a falta de investimentos e interesses principalmente privados, pois se houvesse um maior interesse por parte das empresas privadas e um pouco mais de incentivo oriundo do governo e um maior contato com alunos e professores de Universidades, talvez o SergipeTec se equipare com os  melhores parques tecnológicos do Brasil. Se tratando de estudantes, em Sergipe há vários alunos universitários que se interessam em pesquisas científicas e também na criação de empresas em incubadores, mas não encontram certas facilidades vistas em Recife por exemplo, uma oportunidade para amadurecerem e colocar em prática o seu lado empreendedor, técnico e científico. O SergipeTec possui pesquisas interessantes, mas precisa crescer mais com o apoio do governo e de empresas da iniciativa privada e entrar em contato um pouco mais com alunos de universidades, entre outros.


Impactos da tecnologia na indústria.


Ao decorrer da época modificou-se muito a cultura de realizar um trabalho. Inicialmente o trabalho era somente reservado a agropecuária e ao comércio, mas isso foi modificado depois da Revolução Industrial.
Com a Revolução Industrial a indústria passou uma intensa fase de maturação. Antes dela o produto industrial era feito de forma artesanal, isto é, somente uma pessoa criava os produtos e ela tinha o conhecimento de todas as fases de produção.
Depois da Revolução Industrial foi possível criar um produto manufaturado, isto é, várias pessoas são responsáveis para a criação do dele e cada pessoa se especializa em uma parte da produção. Usando essa técnica foi possível criar produtos mais complexos em menor tempo de produção.
Durante essa época começou uma corrida em busca da eficiência e velocidade de produção que dura até hoje. As máquinas foram o principal aliado para que isso se torne verdade. Por exemplo, o meio de transporte mecânico é muito superior ao de tração animal, uma máquina pode substituir o trabalho de vários homens. Isso gerou muito desemprego na época, causando muito revolta aos trabalhadores e deu inicio ao Movimento Ludista, no qual os trabalhadores quebravam as máquinas das indústrias.
No inicio da Revolução Industrial as condições de trabalhos era muito ruim. Existia muito desemprego e nenhum sindicato que defendesse o empregado. Depois de um tempo os trabalhadores se reuniram e começaram a realizar greves em busca de direitos básicos. Dentro da conquista está incluso o aumento salarial, a partir disso os empregados também viraram consumidor e consequentemente aumentou a demanda de produção.

Mecanização do trabalho

        Nos últimos anos, o desenvolvimento tecnológico vem aumentando e oculpando áreas antes oculpadas por humanos. Isso causa uma mecanização do trabalho humano visto que teríamos que nos adaptar às maquinas.
        Essa "mecanização" trás várias facilidades para aumentar a eficiência de produção, mas também mudanças, não tão boas assim, no mercado de trabalho. Uma dessas mudanças, é o grande crescimento de trabalhadores informais e empregos temporários, ajudando a baixar a renda de parte da população. Essa mudança na forma de trabalho faz com que aparece problemas sociais especialmente quando o governo tenta reduzir a responsabilidade quanto à benefícios sociais.
        Outro resultado também da desvalorização do trabalho braçal em detrimento do conhecimento em empresas que utilizam a tecnologia em abundância, limitando a empregabilidade apenas àqueles que saberem como utilizá-la.
        A tecnologia nunca irá parar de evoluir. Há anos que a Revolução Industrial explodiu mas o desenvolvimento tecnológico está longe de chegar ao fim. Dessa forma, temos que acompanhá-la e também sempre estarmos evoluindo a fim de não ficarmos obsoletos.

       

Impactos do avanço tecnológico na sociedade

A nível profissional, com a evolução tecnológica e devido ao atual modelo de sociedade, as empresas necessitaram de atualizar os seus sistemas informáticos e as máquinas que utilizam, seja qual for a sua área. Por sua vez, os trabalhadores que integram as empresas, têm a obrigatoriedade de uma formação adequada e, hoje em dia, o conhecimento básico de informática é imprescindível para concorrer a um novo trabalho. Com esta modernização acentuada, muitas empresas aumentaram lucros e muitos trabalhadores perderam o emprego. É o caso das novas portagens das auto-estradas com máquinas automáticas que substituem funcionários. Para além do desemprego crescente nos profissionais dessa área, perde-se o contacto humano entre o condutor e o portageiro, que era essencial inclusivamente na resolução de eventuais problemas. Por outro lado, há inúmeras profissões que se viram beneficiadas com a evolução da sociedade e das novas tecnologias. Basta dizer que é possível reunir os sócios de uma empresa por vídeo-conferência, esteja um em Tokyo e outro em Nova Iorque. 

Algumas pessoas afirmam que a tecnologia colabora com toda a humanidade, afinal o desenvolvimento e a pesquisa contribuem para evolução da raça humana. Em tempos passados, com o surgimento de algo novo, milhares de trabalhadores perderam seus empregos, vítimas da tecnologia. Tudo que o homem cria tem várias finalidades, as boas para aqueles que acreditam num futuro sem violência , e as piores para os outros que querem ser os donos do mundo. A fase das guerrilhas, onde armas cada vez mais perigosas afugentavam e destruíam milhares de vidas marcaram a vida de todos. No presente, a tecnologia bélica continua sendo desenvolvida, mas o foco maior não é em como destruir vidas e sim como criá-las cada vez mais perfeitas. A sociedade se debate com algumas pessoas, que aliadas a mais inovadora tecnologia querem criar algo antes feito somente por Deus.

O homem tornou-se seu grande inimigo, provocando situações desesperadoras de desemprego, pobreza e miséria. A tecnologia que futuramente será capaz de salvar muito mais vidas, também pode contribuir para que outras deixem de existir. Os cientistas realizam experiências com outros seres para revolucionarem a medicina. Da vida em forma de órgãos para pessoas doentes é um dos objetivos, mas para que isso de totalmente certo, várias pessoas serão sacrificadas para o futuro da humanidade. Com toda essa tecnologia não podemos ser egoístas e deixar de tentar fazer algo para que no futuro próximo várias pessoas deixem de morrer, mas o ser humano tem que ter consciência de tudo que foi oferecido a eles tem um motivo, e perceber que nem toda tecnologia beneficia a sociedade, mas simples coisas podem mudar essa sociedade como por exemplo, melhores condições de vida para aqueles que não tem nem onde morar.

Ciência e tecnologia não são ética ou politicamente neutras, cientistas e tecnólogos não podem despir-se de suas posições sociais e de seus valores. Em cada estágio da evolução social, as tecnologias utilizadas refletem as contradições e os conflitos entre o poder econômico e sua tendência à concentração de riquezas, poder e acesso à informação e as aspirações de participação democrática, autonomia cultural e autogestão.Por isso, a sociedade civil tem o dever e o direito de exercer o controle sobre as inovações tecnológicas que não podem ficar a critério único de cientistas, tecnocratas, políticos e empresários. Impõe-se uma avaliação prospectiva baseada no princípio da precaução e que contemple, além dos aspectos técnicos e financeiros, a necessidade inadiável de superar a situação de desigualdade e o processo de deterioração do meio ambiente.


Fonte: 
http://pt.shvoong.com/humanities/1759124-impacto-da-alta-tecnologia-para/
http://blogocomentador.blogspot.com.br/2012/05/sociedade-em-rede-e-impacto-das-novas.html
http://www.espacoacademico.com.br/048/48rattner.htm

Brasileiros de Sucesso no Vale do Silício

O Vale do Silício, por ser a região mais prolífera no que diz respeito à empresas de inovação tecnológica, recebe o interesse de jovens empreendedores do mundo todo. O Vale do Silício é também o destino dos estudantes provenientes de outros países, muito desses formados no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e na Universidade Stanford.

Um dos maiores exemplos de brasileiros que tiveram sucesso no Vale é Isabel Pesce, fundadora da startup Lemon, empresa que criou o aplicativo de mesmo nome para controle de gastos com cartões de créditos e organizar virtualmente as notas fiscais. O app foi baixado mais de 1 milhão de vezes em apenas 3 meses após seu lançamento. Bel também fez sucesso com seu livro, "A Menina do Vale", contando suas experiências no Vale do Silício. O livro chegou a mais de meio milhão de downloads.

Co-fundador do Instagram, Mike Krieger, foi o mais recente empreendedor de sucesso brasileiro. De 2010 para 2012 o Instagram passou de 57 milhões de dólares para 1 bilhão, sendo comprado pelo Facebook em abril do mesmo ano. O brasileiro recebeu 10% do valor da negociação. Em dois anos a rede social ficou entre as 5 maiores do mundo.

Falando em Facebook, não podemos deixar de citar Eduardo Saverin, co-fundador da maior rede social do mundo. Saverin foi afastado da empresa por Zuckerberg e perdeu o título de co-fundador, no entanto a justiça concedeu a Saverin legalmente o status perdido. Atualmente Saverin vive em Cingapura e atua como investidor de novas empresas de tecnologia.

Alex Kipman é outro nome importante no Vale. Ele foi responsável pela criação do Kinect, acessório usado pelo Xbox para reconhecer os movimentos físicos do jogador como forma de interação com os jogos do console. Alex é formado Rochester Institute of Technology, em Nova York, e já trabalhou na criação de softwares para supertelescópios da NASA.

Além desses, Paulo da Silva, programador sênior da Grooveshark, Hugo Barra, gerente mundial do Android, Gabriel Benarros,  co-fundador e CEO da Ingresse, entre outros brasileiros fazem carreira no Vale do Silício. Isso prova que, no Vale, não importa a sua nacionalidade, mas seu empreendedorismo.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Tecnologia, aspectos positivos e negativos


A tecnologia teve seu marco na revolução industrial. A produção de bens de consumo começou a possuir processos automatizados, os quais tornavam a mão de obra trabalhadora cada vez mais desnecessária e em contra partida, gerava um maior desempenho na produção. Neste período, surgiram alguns nomes que se destacaram, tanto no desenvolvimento da tecnologia, como no estudo do uso da mesma para obter uma melhor performance nos processos de produção das empresas. A partir daí, houve uma super especialização do trabalho assim como controle do mesmo por parte dos gestores. Toda essa mudança de contexto, dentro das organizações, levou ao aumento significativo de doenças que até então eram quase inexistentes. 
Voltando pros dias atuais, onde a tecnologia que mais se destaca é a da informação, percebemos que muitos empregos estão sendo sendo gerados para a área. Algumas profissões estão ficando cada vez mais super valorizadas já que não é possível fazer com que máquinas automatizem suas funções. Além disso, o trabalho manual também vêm sendo supervalorizado pois, numa realidade onde máquinas fazem quase todos os bens de consumo, a manufatura passou a ser um diferencial de requinte para a sociedade. 
Na minha opinião, a tecnologia trouxe uma nova cultura para a civilização, a cultura da necessidade de se atualizar constantemente, ou seja, aquele que não se adaptar ao meio, não terá seu emprego. Desta forma, o importante agora é saber onde você está e saber o que precisa fazer para garantir sua vaga no mercado de trabalho.

Park

Para entender o que é um parque tecnologico, vou definir com a ajuda da wikipedia.
" Parque tecnológico compreende uma área física delimitada, convenientemente urbanizada, destinada às empresas intensivas em tecnologia que se estabelecem próximas às universidades com o objetivo de aproveitarem a capacidade científica e técnica dos pesquisadores e seus laboratórios”. (Solleiro, 1993)

É uma organização gerida por especialistas, cujo principal objetivo é aumentar o bem estar da comunidade em que se insere, através da promoção da cultura de inovação e da competitividade das empresas e instituições baseadas no conhecimento que lhe estão associadas”. (IASP- International Association of Science Parks [1])"

Esse parques são locais muito interessantes para desonvolvimento de novas tecnologias. É uma pena não ser tão comum sua existencia, fazendo com que algumas cidades tenham parques famosos nacional e internacionalmente, já outras universidades mal possuem uma estrutura para aulas normais do curso de computação. Bem que as grandres multinacionais que tanto investem nos parques brasilleiros poderiam injetar um pouco de dinheiro (troco de bala) na estrutura de outras universidades mais desfavorecidas. Mesmo que não gerem novas tecnologias, olhando por outro lado, eles estão planejando o bem estar de um futuro funcionário em potêncial. Já que diversas empresas grastam milhões com regalias de funcionários atuais, por que não investir em futuros profissionais?

Alguns exemplos de parques no Brasil (wikipédia):
O Porto Digital é um dos pilares da nova economia do Estado de Pernambuco. Sua atuação se dá em duas atividades altamente intensivas em conhecimento e inovação, que são (i) software e serviços de tecnologias da informação e comunicação e (ii) economia criativa, em especial os segmentos de games, multimídia, cine-vídeo-animação, música, design e fotografia.

O PD possui uma característica singular que o diferencia da maioria dos demais parques tecnológicos: a sua territorialidade. O PD é um parque urbano, instalado no bairro histórico do Recife Antigo e no bairro de Santo Amaro. Ocupa uma área de 149 hectares, que vem sendo requalificada a partir da instalação e consolidação de novos empreendimentos. Cerca de 50.000 m2 de edificações na área histórica já foram restaurados e hoje servem ao desenvolvimento de atividades produtivas.

O Parque Tecnológico de São José dos Campos é um empreendimento para a promoção de ciência, tecnologia e inovação. Faz parte do Sistema Paulista de Parques Tecnológicos, sendo o primeiro a receber o status definitivo no sistema, e é um dos parques tecnológicos mais avançados do Brasil.[1]

O parque está instalado em Eugênio de Melo, distrito da zona leste de São José dos Campos, possui centros de desenvolvimento tecnológicos nas áreas de energia aeronáutica, saúde, e recursos hídricos e saneamento ambiental;[2] e possui um centro empresarial com empresas atuantes nos setores de tecnologia da informação e comunicação, instrumentação eletrônica, geoprocessamento, aeronáutica, e biomedicina.

Parques tecnologicos do Brasil


Segundo Annerstedt e Haselmayer (2004) os parques tecnológicos são classificados em três gerações: primeira, segunda e terceira geração.
A primeira geração se iniciou na década de 60, e sua fonte de inspiração foi nos modelos das universidades americanas e em especial a Universidade de Stanford. A primeira geração é uma extensão da universidade, e possui incubadora de empresas para startups, serviços para empresas e interação com tecnologias baseadas em pesquisa. Utiliza a filosofia science push. Estes parques são deliberadamente separados do contexto urbano e localizados em uma zona projetada especificamente para este fim.
Na segunda geração os parques ainda continuam como extensão das universidades (ou institutos), entretanto a energia decisiva vem dos negócios, interessados na criação e crescimento de empresas que são embasadas na inovação. Estes parques são market pull, ou seja, não estão muito preocupados com a exploração inicial de resultados científicos, mas sim com os estágios finais do processo de inovação.
E na terceira geração é uma instituição gerida por profissionais especialistas em apoio à inovação que tem como objetivo de ampliar a riqueza da comunidade na qual o parque está instalado através da promoção, de diversas formas, da interação governo-indústria-ciência como cita Leydesdorff; Etzkowitz, 1996. Este tipo de parque oferece um conjunto mais completo de serviços relacionados à inovação. Uma diferença chave desta geração de parque é a sua natureza urbana, a qual integra o parque a uma ampla faixa de atividades socioeconômicas e culturais. A filosofia deste parque de terceira geração é inovação interativa orientada para o cluster. É ao mesmo tempo science push e market pull que são filosofias da primeira e segunda geração respectivamente.
No Brasil o tema parques tecnológicos começou a ser tratada a partir da criação de um programa do CNPq, em 1984, para apoiar este tipo de iniciativa A falta de uma cultura voltada para a inovação e o baixo número de empreendimentos inovadores existentes na época que fizeram com que os primeiros projetos de parques tecnológicos acabassem dado origem ás primeiras incubadores de empresas no Brasil.
Pesquisas feitas pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (APROTEC) atualmente o Brasil possui 74 parques tecnológicos espalhados por suas regiões (dentre estes 25 estão em operação, 17 em implantação e 32 na fase de projeto). Contudo há uma maior concentração destes na região Sudeste e Sul. Os parques em operação abrigam cerca de 500 empresas, o que gerou em 2010 uma receita de R$ 1,68 bilhão. Os volumes de exportação e de geração de impostos são  em R$ 116 milhões e R$ 119 milhões, respectivamente. Há um equilíbrio entre os recursos públicos e privados aplicados em empreendimentos dos parques tecnológicos, 46% do dinheiro investido vem da inciativa privada e o restante dos  governos ( estadual, federal e municipal).
Um conjunto associado de fatores provocou um  auto crescimento do numero de projeto de parques tecnológicos no pais.  Dentre eles, provocar uma mente governamental voltada para investimentos no desenvolvimento sustentável e verde e consequentemente o crescimento econômico do país. Como consequência desse pensamento governamental e aumento dos investimentos chamou a atenção de muitas empresas, tanto nacionais quanto multinacionais para atuar nesse novo cenário e fortalecer suas unidades P &D. Vale ressaltar que era de grande importância atentar o governo para aumentar os investimentos dessa área e as experiências  bem sucedidas de países como Espanha , França , EUA, Coréia , entre outros que mostraram que o investimento consciente, constante  e equilibrado provocam melhorias sociais , econômicas e éticas.      

No Brasil, o mais antigo parque tecnológico é o da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB) em Campina Grande. Fundado em 1984, sua especialidade é Ciência, Tecnologia e Informação (CT&I). Atualmente o maior parque tecnológico do pais fica em Recife , onde há a concentração de empresas de software e telemarketing que tem crescido tanto que a cidade já começa a ser chamada de "Índia brasileira", em alusão ao país asiático que se destaca nos dois setores. As empresas dos setores se reúnem no Porto Digital, polo no Recife cuja produção lhe rendeu o título de maior parque tecnológico do Brasil. A UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) faz parte do crescimento desse parque tecnológico tendo em vista que muitos professores possuem empresas nesse parque e que contratam alunos para trabalhar / estagiar e 20 a 30 % do lucro final obtido na empresa é revestido em investimento para universidade, seja na estrutura ou nos projetos de iniciação cientifica. Para facilitar a relação entre empresas e o Centro de Informática (CIn) da UFPE foi criada em 2003 a Coordenação de Cooperação e Empreendedorismo. O objetivo é viabilizar parcerias entre o CIn e a iniciativa privada, através de convênios para o desenvolvimento de pesquisas na área de Tecnologia da Informação (TI).   Com essas parcerias, o CIn incentiva a mudança na cultura da relação Universidade X Empresas, além de aumentar a motivação dos alunos devido à interação com o a vida profissional. Essa relação possibilita também identificar novas linhas de pesquisa em função da necessidade do mercado de trabalho.   Vários modelos de cooperação já foram desenvolvidos no CIn, tais como: Programa de Residência em Software, parcerias com empresas e instituições, bolsas para mestrado e doutorado, empreendedorismo, consultorias e fundos de cooperação, através da Lei de Informática. Atualmente, os projetos que estão em consonância com a lei no centro são: Motorola, Samsung, Itautec,  Elcoma, Megaware,  Engetron, Celéstica e HP.
O incentivo ao empreendedorismo no CIn se dá por meio do Recife BEAT - Base para Empreendimentos de Alta Tecnologia, a pré-incubadora de empresas de tecnologia. Criado em 1997 com o objetivo de estimular nos alunos o espírito empreendedor, o BEAT atua através do Atelier de Projetos, uma metodologia desenvolvida para  promover a integração de jovens empreendedores com colegas experientes do Centro de Informática (CIn), a inventarem  modelos de negócios sustentáveis e com alto potencial de crescimento. O principal objetivo do programa é fazer com que os alunos do CIn pensem na criação de novas empresas de informática, sempre baseadas em idéias inovadoras através dos projetos desenvolvidos nas disciplinas da graduação.  
Em Sergipe temos o parque tecnológico chamado SERGIPETEC o qual tem presente organizações estatais bem como com empresas privadas, divididas por tarefas mas com fins semelhantes , desenvolver tecnologia voltada para uso do governo, esse parque também é responsável por fazer uma ponte entre universidades , cursos técnicos e o próprio parque. A relação é de ganho mutuo, pois tanto as universidades, faculdades e cursos tecnólogos ganham por poder proporcionar conhecimento pratico e especifico aos estudantes e lucra também o parque tecnológico pois ganha a melhor mão de obra aprendiz selecionada dentre as melhores instituições de ensino do estado.

CURIOSIDADE
Brasil terá 1º parque tecnológico para pesquisas da construção civil o parque tecnológico vai abranger uma área de 20 mil m², dentro do campus da UnB (Universidade de Brasília) na cidade satélite do Gama, e as obras começam em 2012. O investimento inicial será de R$ 25 milhões. A ideia é que as pesquisas desenvolvidas no Pisac orientem a indústria para construções com materiais pouco poluentes, custo reduzido de água e energia e com geração de menos carbono na atmosfera. O projeto, que estará atrelado ao Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade (Lacis) da UnB, prevê também a necessidade de identificar fragilidades e gargalos na cadeia produtiva, além de prospectar novos métodos de engenharia e tecnologia para a construção civil.

ALGUMAS FONTES: